A família Dissat não esconde: é apaixonada pelo "vizinho", o Maracanã. Ela mora pertinho do estádio, no Rio de Janeiro, e já iniciou a contagem regressiva para voltar a assistir a um jogo no local. Dia 16 de junho, Cristina, Celso e os filhos André e Daniel estarão nas arquibancadas para acompanhar México x Itália, pela Copa das Confederações, o primeiro dos três jogos da competição que serão disputados no novo Maraca (assista ao vídeo).
Eles estão em contagem regressiva. Como moram perto do estádio, conseguem acompanhar toda a evolução das obras e admitem: estão com saudades de frequentar o local. Apesar da paixão pelo futebol de forma geral, o que motivou a família a fazer dois blogs sobre o assunto, o estádio, considerado templo do esporte, recebe atenção especial. E é frequentado mesmo quando recebe outro tipos de eventos.
- Já fui ao Maracanã para ver tudo: Papa, Papai Noel, Frank Sinatra, Sting, Madonna. Na verdade, se não tivesse o Maracanã na minha vida, alguma coisa ia faltar - considera Cristina Dissat.
Família Dissat mora a poucos metros do Maracanã e acompanha obras de casa (Foto: Reprodução/SporTV)A relação é antiga. A família mora há 29 anos em um apartamento que fica a 300 metros do estádio. Os irmãos Daniel e André vivem ali desde que nasceram e herderam dos pais a paixão pelo Maracanã.
- Já falei para minha namorada que, quando casarmos e tivermos nosso apartamento, vai ter que ser perto do Maracanã - contou o jornalista André.
Daniel, que é farmacêutico, pensou o mesmo ao comprar um apartamento. Escolheu um imóvel a 200 metros do estádio, o que explica o nome:
- Recentemente comprei meu apartamento aqui. Todo mundo quer ficar perto. Inclusive o nome do prédio é Mais Maracanã - revelou
Daniel, Celso, Cristina e André estão ansiosos paravoltar ao estádio (Foto: Reprodução/SporTV)
Disposta a não perder os jogos da Copa das Confederações, a família ficou atenta às datas de venda de ingressos. Todos conseguiram ingressos para o primeiro jogo, que será justamente no dia do aniversário do estádio, inaugurado em 16 de junho de 1950.
- Demos até sorte porque é México e Itália, que é um jogão. Mas, se fosse qualquer outro time, não tinha problema, o negócio é estar lá - considerou Cristina, que conseguiu ainda dois ingressos para Espanha x Taiti e um para a decisão da Copa das Confederações.
A família ainda não decidiu como vai fazer na final. A dificuldade em conseguir um lugar tem explicação: na primeira etapa, a Fifa recebeu quase 400 mil pedidos de ingressos. Os jogos do Brasil contra Japão e Itália, além da decisão, foram os mais procurados. Por causa do grande número, serão realizados sorteios para os jogos e categorias de ingressos que mais interessaram - até o dia 14 de fevereiro, a entidade deve responder às solicitações.