Após alta registrada em outubro, o Paraná registrou queda de 5,1% na produção industrial em novembro de 2012. Segundo levantamento divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), nesta quarta-feira (9), esta foi a quarta redução mais acentuada entre as 14 localidades pesquisadas. Nacionalmente, a produção industrial caiu 0,6%.
Na perspectiva trimestral, a produção paranaense registrou queda de 2,4% e no acumulado dos onze meses, o Paraná teve uma retração de 2,5%. Quando se confronta os resultados de novembro de 2012 com o mesmo mês do ano anterior, a redução é maior, 13,4%. Nesta análise anual, desde maio o estado registra queda na produção.
Para se chegar a estes percentuais, o IBGE analisa o desempenho de 14 atividades. Conforme a pesquisa, cinco tiveram queda. Apenas na área de edição, impressão e reprodução de gravações a redução foi de 56,7%. O segmento foi pressionado, principalmente, pela diminuição da produção de livros, brochuras e impressos didáticos.
A produção de veículos automotores também colaborou, com queda e 26,1%, puxada pela menor fabricação de caminhões. O IBGE citou ainda o recuo no volume do refino de petróleo e produção de álcool, 13,5%.
Os outros nove setores, porém, registraram aumento na produção. Destaque para o imobiliário, que teve expansão de 12,1%. Bons números também foram verificados no segmento de madeira, 7,6%, de máquinas e equipamento, 5,5%, e no ramo de alimentos, 4,6%. Este último foi impulsionado, essencialmente, pela produção de açúcar cristal, carnes e miudezas de aves congeladas.
Cenário nacional
A produção industrial caiu em seis dos 14 locais pesquisados de outubro para novembro de 2012. Em novembro, os maiores destaques partiram de Goiás (-14,7%), Espírito Santo (-6,3%), Pará (-6,0%) e Paraná (-5,1%), após terem registrado resultados positivos em outubro. Na sequência, com quedas menores, estão São Paulo (-1,9%) e Minas Gerais (-0,7%).
Na contramão, tiveram crescimento as produções das indústrias da região Nordeste (4,2%), da Bahia (3,5%), de Santa Catarina (3,0%), do Amazonas (2,9%), do Ceará (2,2%), do Rio de Janeiro (2,1%), de Pernambuco (1,3%) e do Rio Grande do Sul (0,4%).
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