12/11/2012 10h22 - Atualizado em 12/11/2012 10h22

Busca do consumidor por crédito cresce 17,2% em outubro, diz Serasa

Consumidor retorna, gradativamente, ao mercado de crédito, afirma.
Em relação a outubro, a procura do consumidor por crédito avançou 11,9%.

Do G1, em São Paulo

A quantidade de pessoas que procuraram crédito em outubro registrou aumento de 17,2% em relação ao mês anterior, após ter caído 16,5% naquele mês, segundo aponta o Indicador Serasa Experian da Demanda do Consumidor por Crédito, divulgado nesta segunda-feira (12).

Em relação a outubro, a procura do consumidor por crédito avançou 11,9%, o melhor desempenho nesse tipo de comparação desde setembro de 2011. No acumulado do ano até outubro, a demanda do consumidor por crédito recuou 4,3%.

De acordo com a Serasa, outubro teve dois dias úteis a mais que outubro do ano passado (22 contra 20). Diante disso, "fazendo o ajuste por número de dias úteis, a expansão interanual em outubro de 2012 foi de 1,7%, a segunda alta consecutiva na comparação interanual (em setembro/12 foi de 0,6%) após uma longa sequencia ininterrupta de queda (10 meses entre novembro/11 e agosto/12)".

Na avaliação dos economistas da Serasa, o resultado de outubro aponta que o consumidor está retornando, gradativamente, ao mercado de crédito, reagindo positivamente aos estímulos fiscais e monetários, bem como à redução dos níveis de inadimplência.

Análise regional
O maior crescimento da demanda do consumidor por crédito foi vista no Sudeste, com alta de 26,8%. Na sequência, está o Nordeste, que mostrou crescimento de 16,2%. No Norte, a alta foi menor, de 7,5% em relação a setembro. Os menores avanços foram registrados no Sul (2,2%) e no Centro-Oeste (1,7%).

Renda
Os maiores crescimentos das demandas dos consumidores por crédito em outubro foram registrados nas camadas de menores rendas da população: 16,3% para quem ganha até R$ 500,00 mensais; 17,4% para quem recebe entre R$ 500,00 e R$ 1.000,00 mensais e 18,2% para quem ganha entre R$ 1.000,00 e R$ 2.000,00 por mês.

Já as camadas de rendas mais elevadas apresentaram menores expansões, indo de 13,0% para os consumidores cuja renda mensal ultrapassa R$ 10.000,00 até 15,5% para os consumidores que recebem entre R$ 2.000,00 e R$ 5.000,00 por mês.

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