As empresas também estão começando a treinar seus contratados. Estão chegando à conclusão de que é melhor treinar mão de obra do que encontrar gente qualificada no mercado. As empresas têm de se conscientizar de que esta é a mão de obra disponível e elas têm de investir.
Não adianta achar que vai encontrar a pessoa pronta na idade certa, já com experiência. E idade certa é assim: acima de 40 anos já acham que está velho; mais jovem acham que é novo demais e que não tem experiência prévia. Tem de pegar o trabalhador e continuar treinando.
O setor de tecnologia muda muito. Não dá para achar um profissional pronto e para sempre. Todo dia terão mudanças tecnológicas. E as empresas têm de ter uma aproximação maior com as universidades, sejam elas privadas ou públicas, para escolher seu profissional e ajudar as instituições a preparar esse profissional, de acordo com suas exigências.
No resto do mundo é assim: as universidades têm contato direto com as empresas, que ajudam às vezes pagando o curso e ajudando nessa qualificação. Se não houver esse contato direto entre universidades e empresas, não há profissional qualificado. Qual o caminho? O empregador brasileiro foi preparado antigamente para um mundo em que havia excesso de mão de obra disponível. Agora não. Tem de correr atrás.