Edição do dia 20/01/2011

21/01/2011 00h32 - Atualizado em 21/01/2011 00h43

Fanáticos por computadores se reúnem em feira de inovações em SP

A cada ano, jovens do Brasil inteiro se reúnem em São Paulo para ver o que há de novo em tecnologia. Mas eles também querem ser vistos, e levam invenções surpreendentes.


A cada ano, jovens do Brasil inteiro se reúnem em São Paulo para ver o que há de novo em tecnologia. Mas eles também querem ser vistos, e levam invenções surpreendentes debaixo dos braços.

Fanáticos por computador, juntos 24 horas por dia. Durante uma semana, essa vai ser a maior concentração de nerds no planeta. “Estou acostumado a ouvir isso a minha vida inteira”, fala o programador Thyago Lopes.

Sem ofensa. Fazer piada com o jeito acanhado, desajeitado dessa turma é coisa dos anos 70, 80. Os anos se passaram, os nerds começaram a ganhar dinheiro, alguns deles ficaram bilionários e até o termo mudou. Quem passa o dia - a vida - de olho na tela de um computador, agora é um geek.

E nerd cool é o cara que enxerga o que a maioria de nós não vê. Um jeito diferente de viver num mundo que não vive mais sem computador.

O publicitário Brynner Ferreira queria um jeito mais inteligente de guardar os endereços dos sites, dos vídeos, do conteúdo de internet que ele mais gostava. Como isso não existia, inventou uma rede social baseada em interesses. “Você pode colocar vídeos, mapas, apresentações em PowerPoint e aí você pode compartilhar com seus amigos através de outras redes sociais”.

Foi assim que um garoto americano ficou bilionário. Mark Zuckerberg: o criador do Facebook.

Mark não precisa mais. Já os colegas concorrem a um prêmio de R$ 100 mil que irá para a melhor ideia da Campus Party. A concorrência é forte.

Antônio projetou um totem que poderá vender mídias digitais. O interessado paga com um cartão, e transfere o conteúdo para um tablet ou um leitor eletrônico.

A Campus Party tem projetos, cursos, novidade e diversão. Um jogo foi inspirado no primeiro videogame da história. Você se lembra do tele-jogo, sucesso da década de 70?

O conceito é o mesmo, mas os processadores de hoje podem controlar mais jogadores em campo e quanto mais potentes os processadores, melhores os simuladores. A brincadeira de gente grande faz mais sucesso a cada ano.

Nesse quesito, o motion fx é imbatível. A base gráfica é um jogo chamado 'lock on'. Mas no simulador, todas as forças físicas, a que um avião de verdade seria submetido, são processadas e transformadas em comandos para dois motores que giram a cabine para cima, para baixo, para um lado, para o outro. Ou tudo de uma vez. O repórter César Menezes usou o simulador. Veja o vídeo.