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Trulli reclama da Lotus e, frustrado, põe em dúvida seu futuro na F-1

Italiano mostra insatisfação com o desempenho da equipe e, sem somar pontos na temporada 2011 após sete corridas, não descarta deixar a categoria

Por Londres, Inglaterra

jarno Trulli lotus coletiva GP de Monaco (Foto: agência Getty Images) Insatisfeito, Jarno Trulli não descarta deixar a F-1
no final do ano (Foto: agência Getty Images)

Frustrado com o desempenho do carro e da Lotus nesta temporada, Jarno Trulli demonstrou os primeiros sinais de que não renovará o contrato com a escuderia no final do ano. O piloto italiano, penúltimo colocado no GP do Canadá (terminou em 17º), reclamou da falta de suporte da equipe durante as corridas e disse estar insatisfeito com a direção do carro, outro problema que, segundo ele, a Lotus deve resolver.

- Não há bons momentos para mim. O carro não é eficiente na aerodinâmica. Eu esperava brigar com as equipes médias, mas continuamos atrás. O problema é a direção assistida. Minha pilotagem é precisa e não consigo compensar e nem sentir o limite. É como dirigir de olhos fechados - reclamou Trulli, segundo informações da revista inglesa "Autosport".

Em 18º lugar na classificação do Mundial de Pilotos, Trulli ainda não somou pontos na temporada 2011. A Lotus também segue zerada na tabela do Mundial de Construtores e ocupa a décima posição. O italiano alegou não estar conseguindo dar o melhor nas pistas e que o problema é só com ele.

- (Heikki) Kovalainen, ao contrário, não tem esses problemas, então ele vai mais rápido do que eu. No classificatório, eu nunca posso dar o meu melhor. Vou bem na largada, quando o carro está pesado por causa do combustível, mas quando ele fica mais leve é um problema para mim - comentou o italiano.

Na Fórmula 1 desde 1997, Trulli, prestes a fazer 37 anos, disse que está pronto para deixar a categoria caso não consiga um cockpit competitivo. Ele ainda ponderou, dizendo que espera uma evolução da Lotus até dezembro, mas não deixou de revelar seus planos para um futuro próximo.

- Estou acostumado a brigar pelo pódio, pela vitória. É difícil desse jeito. Eu poderia deixar a Fórmula 1, mas continuar correndo. Não estou interessado na Fórmula Indy, mas corridas como as 24 horas de LeMans são interessantes com uma boa equipe. Mas não estou pensando nisso agora. Quero manter minha mente clara e aberta - afirmou.