A casa do falecido Ahmed Yassin, fundador e líder espiritual do grupo palestino Hamas, morto em 2004, foi transformada em um museu na cidade de Gaza.
Aberta em abril, o local tem sido um sucesso de público desde o primeiro dia de visitação. Entre os visitantes, destaquem-se as crianças em excursões escolares e estrangeiros que vem conhecer o local onde Yassin morou por 30 anos.
Localizada em um bairro pobre da cidade, a modesta casa só se diferencia das construções vizinhas pelas filas de espera para visitação.
Na sala, que servia como o escritório dele, a decoração é composta por fotos do clérigo ao lado de outros líderes do Hamas e representantes de nações árabes. No centro do cômodo, a cadeira de rodas que ele usava quase todo dia, decorada com um retrato dele com seu cobertor marrom, que usava sempre que saía de casa. Deficiente desde um acidente aos 12 anos de idade e cego na velhice, Yassin só conseguia se locomover com ajuda.
Morto em 2004 por um ataque aéreo israelense ao retornar de suas orações matinais, em um bombardeio que matou oito pedestres, além do clérigo e seus dois guarda-costas, Yassin era conhecido tanto por abençoar atentados suicidas quanto pela obra de assistência social que coordenava para o Hamas.