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Marcos vê briga política atrapalhar o Verdão desde sempre: 'Hoje está pior’

Falta de títulos aumenta a pressão no Palmeiras, dentro e fora de campo

Por São Paulo

Marcos Palmeiras (Foto: Wagner Eufrosino / Globoesporte.com)Marcos vê muita pressão dentro do Palmeiras
(Foto: Wagner Eufrosino / Globoesporte.com)

Desde que Marcos começou sua carreira no Palmeiras, muito presidentes passaram pelo comando do clube. Alguns tiveram um pouco mais de sucesso do que outros, mas o clima político sempre esteve em efervescência, sem importar se era a situação ou a oposição que estava no poder. Sendo o jogador mais antigo do Verdão e tendo presenciado muitas mudanças, Marcos sabe que esse conflito nunca foi benéfico.

- O Palmeiras sempre teve esse problema político. Essa briga só atrapalha, não ajuda em nada. Há 19 anos era assim e agora continua do mesmo jeito. Se não me engano está até pior do que já foi – analisou o goleiro.

Atualmente, uma das grandes quedas de braço no Palmeiras é entre o técnico Felipão e o vice-presidente de futebol, Roberto Frizzo. Apesar dos dois demonstrarem bom relacionamento e declararem esssa cordialidade, sempre existem situações que acabam gerando desconforto em ambas as partes. Quando isso ocorre, o presidente do Palmeiras, Arnaldo Tirone, surge para abafar a situação.

- Talvez o Felipão desejasse que o Frizzo fosse mais presente, não que ele não vá no CT, ele está lá quase todo dia, mas quem tem que cobrar os jogadores é o clube. O Felipão queria que o Frizzo fosse mais explosivo, acho que isso que está pegando. Tendo o Frizzo para cobrar, o treinador se meteria menos com essas coisas – comentou o goleiro.

O goleiro Marcos também credita todo esse clima pesado que ronda o Palmeiras à falta de resultados positivos, incluindo a ausência de títulos.

- Vejo o Palmeiras com um elenco sob pressão. Na época da Parmalat tínhamos os melhores jogadores do país. Como o Palmeiras não ganha título há muito tempo, o jogador já chega sob pressão. Quando os resultados não aparecem, fica um clima meio carregado e, se continuar assim, o ano que vem será pior, vai ter mais pressão – declarou Marcos.