A torcida do Palmeiras não decepcionou e fez muito barulho no clássico contra o Corinthians, em Presidente Prudente neste domingo. Mesmo saindo atrás no placar, o Verdão foi empurrado pelos seus fãs e conseguiu a virada por 2 a 1. O resultado coloca o time na briga direta por vaga na Taça Libertadores e pelo título brasileiro. Ídolo máximo dos palmeirenses, o goleiro Marcos dedicou a fundamental vitória aos torcedores de Prudente, ainda mais em dia de festa com o aniversário de 97 anos completados na sexta-feira.
- A gente sabe que na prática são três pontos como em outro jogo, mas a gente deu essa vitória pra torcida. A discussão existe no clássico, dentro do campo a cabeça fica quente, a torcida está impaciente, mas o importante é que dois dias depois do aniversário a gente deu esse presente. Nas últimas datas comemorativas a gente vinha perdendo sempre – afirmou o goleiro.
Marcos jogou com uma camisa em homenagem aos 97 anos do Palmeiras. O goleiro exibiu o número nas costas e parece ter sido inspirado pela data comemorativa, já que fez boas defesas e evitou o perigo do Corinthians no fim do jogo. Com 32 pontos, o Verdão está a cinco de distância do maior rival. A vitória no Dérbi não ilude o goleiro, que já pensa na dura sequência do início do segundo turno do Campeonato Brasileiro.
- Na teoria é uma vitória para motivar, deslanchar, mas na prática são apenas três pontos, com duas pedreiras pela frente. Temos de agradecer, mas saber que precisamos atuar da mesma forma. Mas o resultado nos coloca de novo para poder brigar – avisou o goleiro.
O Palmeiras inicia o segundo turno com quatro jogos considerados complicados: Botafogo (fora), Cruzeiro(em casa), Atlético-PR (fora) e Internacional (em casa). Com um trabalho especial de preparação para evitar maiores dores em seu joelho esquerdo, Marcos não deve participar de todos esses jogos, que já iniciam uma contagem regressiva da provável aposentadoria do “Santo”.
- Até o final do ano tem muita coisa pra acontecer, a decisão segue a mesma. Mas a torcida pressiona, a gente entra pressionado, e isso na cabeça pesa bastante. Isso desgasta e cansa, mas vamos esperar para ver o que vai acontecer. Um desses próximos jogos eu devo ficar fora e esse trabalho me ajuda a não me machucar.