Edição do dia 28/10/2011

28/10/2011 07h50 - Atualizado em 28/10/2011 08h03

Estudantes da USP entram em confronto com a Polícia Militar

A confusão começou quando a PM flagrou três estudantes da USP fumando maconha. Um prédio foi ocupado pelos manifestantes.

A polícia flagrou estudantes fumando maconha no campus da Universidade de São Paulo (USP). Dezenas de amigos resolveram defender os alunos e aí começou uma grande confusão, com bombas, pedras e confronto com a Polícia Militar.

Um prédio da USP está ocupado. É o prédio administrativo da faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas. Essa ocupação aconteceu depois de um confronto entre policiais militares e estudantes no estacionamento da faculdade de História e Geografia. Policiais militares que tentavam prender três alunos, acusados de fumar maconha, foram cercados e usaram bombas de gás para dispersar a manifestação.

A madrugada começou com cerca de 300 estudantes ocupando um dos prédios da administração da USP. Eles querem que a Polícia Militar seja retirada da cidade universitária.

Horas antes, houve uma confusão entre estudantes e a PM no estacionamento dos cursos de Geografia, História e Filosofia. A polícia flagrou três estudantes com maconha e ia levá-los para a delegacia. Foi quando outros estudantes se reuniram para protestar.

Um delegado que tinha ido até o campus foi impedido de sair. A viatura foi cercada. Um rapaz subiu no carro da Polícia Civil. Alguns estudantes pediam calma, e outros discutiam com os policiais. Quando os universitários ergueram um cavalete, começou a pancadaria.

Os alunos flagrados com a droga foram levados pela polícia, que usou bombas de efeito moral e gás lacrimogêneo. Os estudantes reagiram jogando pedras. Por conta das pedradas, três PMs ficaram levemente feridos. Durante a confusão, além de um carro da Polícia Civil, outros cinco da Polícia Militar foram danificados.

Na delegacia, os três estudantes flagrados com maconha assinaram um termo circunstanciado, uma espécie de boletim de ocorrência para pequenos crimes – nesse caso, porte e uso de drogas. Depois disso, eles foram liberados.

“Esta não é a conduta dos alunos da USP como um todo. Nós temos um contato muito bom com os alunos da USP, o ambiente sempre foi saudável desde que nós assinamos esse convênio”, disse o tenente-coronel José Luiz de Souza.
 

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