02/03/2012 19h32 - Atualizado em 02/03/2012 22h08

Manifestantes protestam contra morte de ciclista na Avenida Paulista

Ônibus atropelou mulher em bicicleta na manhã desta sexta-feira (2) em SP.
Ciclistas bloquearam faixa da via durante manifestação.

Do G1 SP

Dezenas de ciclistas e cicloativistas estão reunidos na Praça do Ciclista na Avenida Paulita. (Foto: Marcelo Mora/G1)Dezenas de ciclistas e cicloativistas estão reunidos na Praça do Ciclista na Avenida Paulita. (Foto: Marcelo Mora/G1)

Cerca de cem pessoas participaram de um protesto na noite desta sexta-feira (2) contra a morte de uma ciclista na Avenida Paulista, em São Paulo, nesta manhã. O acidente aconteceu na altura do cruzamento com a Rua Pamplona, no sentido Consolação da via.

O protesto foi marcado na Praça da Bicicleta, próximo à Rua da Consolação. Uma faixa da via chegou a ficar bloqueada por manifestantes. A Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) fez uma recomendação aos motoristas para que evitassem a região. O encontro foi organizado via mídias sociais.

Segundo um dos organizadores, o advogado e professor universitário Odir Zuge Jr., de 42 anos, o grupo decidiu se dirigir até o local do atropelamento para pendurar uma ghost bike (uma bicicleta pintada de branco que representa um ciclista morto).

Pouco após o acidente, a CET registrou uma outra manifestação no local.

Pessoas protestando contra a morte da ciclista interditaram o sentido Consolação da Avenida Paulista por sete minutos, entre 12h08 e 12h15, deitando no chão.

Maria Célia dos Reis Fagundes, depiladora que presenciou a colisão, disse em depoimento à polícia que a ciclista Juliana Dias discutiu com o motorista de outro ônibus momentos antes de ser atropelada e, por conta disso, ela perdeu o equilíbrio e caiu. O motorista desse ônibus, que tentou ultrapassar o veículo que a atropelou, foi indiciado por homicídio culposo (quando não há intenção).

Foram plantadas duas cerejeiras na praça, a árvore preferida da bióloga Juliana Dias, de 33 anos (Foto: Marcelo Mora/G1)Foram plantadas duas cerejeiras na praça, a árvore preferida da bióloga Juliana Dias, de 33 anos (Foto: Marcelo Mora/G1)
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