As estações estão completamente fechadas desde sábado (18) – ou seja, este é o quarto dia seguido em que o sistema não roda. Com isso, as faixas exclusivas para ônibus permanecem liberadas para circulação de carros, motos e caminhões na EPTG, na EPNB, na W3 Sul e Norte e no Setor Policial Sul.

O Metrô informou nesta segunda (20) que acionou o Tribunal Regional do Trabalho (TRT) na última quinta para exigir o cumprimento da decisão judicial que manda 90% da frota circular em horário de pico e 60% em horários de menos movimento. Segundo o governo, os metroviários não estão respeitando a determinação, e cabe o pagamento da multa estipulada em caso de descumprimento, de R$ 100 mil por dia.

Segundo o Metrô, até a semana passada havia um número reduzido de trens circulando, porque funcionários de áreas administrativas foram remanejados às estações para dar suporte à operação do sistema. Todo dia, cerca de 170 mil usuários utilizam o metrô na capital.

"Agora, esses empregados ficaram sobrecarregados e as áreas de que são responspáveis estão paradas, como fiscalização de contratos, manutenção, lançamento de folha de ponto, tudo isso parado", disse a empresa ao G1.

O Sindicato dos Metroviários informou que "alguns empregados estão indo trabalhar todo dia". "A questão é que a empresa estabeleceu que, se não tiver o quantitativo desejado, não vai abrir. A gente entende que a greve é um transtorno pra população, pede desculpa, mas infelizmente é uma situação que está se arrastando há três anos."