Com a crise do coronavírus, muitos empresários estão se reinventando e, muitas vezes, buscando negócios para alegrar a vida de quem está em quarentena. Flores e bolos entregues em casa têm feito sucesso.

Os buquês de flores são o novo investimento das empresárias Claudia Rodrigues, Camila Whitaker e Juliana Raimo, que trabalhavam com eventos. O setor delas ficou quase destruído com a pandemia. E elas criaram o negócio que conquistou corações.

“A gente teve que se reinventar, como diversos amigos nossos, de todos os setores. Então a gente viu uma oportunidade nas flores por ser uma coisa que as três amam", conta Juliana.

Camila e as sócias Claudia e Juliana investiram na venda de buquês de flores durante a pandemia — Foto: Reprodução TV Globo

Com R$ 300, elas encomendaram flores para fornecedores conhecidos. Primeiro enviaram as flores para amigos. Depois, montaram uma lista de transmissão para enviar por um aplicativo de mensagens. Começaram vendendo seis buquês por semana e chegaram a 200 no Dia das Mães.

O ateliê funciona no quintal da casa da Camila, o que reduz custos. Os buquês têm um tema por semana, o que ajuda a negociar com o fornecedor. E preço fixo, pra fidelizar o cliente: R$ 48. O cliente também pode fazer uma assinatura mensal e receber um buquê temático por semana.

“As pessoas estavam querendo presentear um ao outro, presentear pessoas que não estão conseguindo ver. Então a gente viu que não só era um presente, mas era uma coisa de afeto nesse período que estamos vivendo", conta Juliana.

Confira a reportagem completa:

Empresárias investem em buquês de flores temáticos

Empresárias investem em buquês de flores temáticos

Bolinho do afeto

As amigas Bruna Derani e Marília Lima, que moram em São Paulo, tiveram uma ideia para tornar esse isolamento um pouco mais doce: o “bolinho de afeto”.

Elas começaram como uma brincadeira entre vizinhos, mas a ideia viralizou e elas começaram a fazer bolinhos de afeto para vender. “Tinha feito o bolo e no nosso prédio moram vários amigos. Falamos: vem aqui pegar um pedaço de bolo. Foi uma forma da gente ficar junto”, conta Marília.

Hoje, elas vendem de 30 a 40 bolinhos por dia. Cada um sai por R$ 20. O cliente manda retirar com serviço de aplicativo. Na embalagem, as empresárias colocam uma mensagem positiva. E agora também um QR Code. O cliente aponta o celular e vê um vídeo. É para comemorar aniversários.

Veja a reportagem:

'Bolinho do afeto' torna o isolamento um pouco mais doce

'Bolinho do afeto' torna o isolamento um pouco mais doce

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