Por Luiza Garonce e Mara Puljiz, G1 DF e TV Globo


Câmera de segurança do Aeroporto de Brasília mostra funcionário da Latam roubando carga

Câmera de segurança do Aeroporto de Brasília mostra funcionário da Latam roubando carga

Imagens de uma câmera de segurança do Aeroporto Internacional de Brasília obtidas com exclusividade pela TV Globo mostram o momento em que um funcionário da Latam tenta roubar uma caixa com 400 celulares avaliada pela Polícia Civil em R$ 750 mil. (Veja vídeo).

O homem conta com a ajuda de um comparsa, que coloca o carregamento dentro de uma kombi e deixa o pátio das aeronaves. Este ajudante não é funcionário do aeroporto, mas conseguiu entrar no local com o auxílio de um funcionário de uma empresa de alimentos que presta serviço para as companhias aéreas. Os três foram presos em flagrante neste sábado (9).

Criminoso entra no pátio de transporte de cargas do Aeroporto de Brasília para roubar carregamento de celulares — Foto: TV Globo/Reprodução

A Latam informou ao G1 que "está colaborando com as autoridades policiais desde o início das investigações". A Inframérica, que administra o aeroporto, disse que apoia a operação e que ofereceu "mecanismos de segurança" para dar suporte aos flagrantes.

"Desde que foi observada movimentação atípica em área de carga, a Inframérica trabalhou em conjunto com a Polícia Civil", informou em nota.

Polícia prende quadrilha que roubava celulares em aeroporto de Brasília

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Roubo para revenda

Segundo as investigações da Delegacia de Repressão a Roubos e Furtos (DRF) no âmbito da Operação Icarus, deflagrada em setembro, a organização criminosa era especializada em roubar cargas de eletrônicos no aeroporto e revender os aparelhos na Feira dos Importados. O prejuízo estimado pela polícia supera R$ 2 milhões.

Celulares roubados apreendidos pela Polícia Civil de Brasília com criminosos que desviavam cargas em Aeroporto de Brasília — Foto: TV Globo/Reprodução

O funcionário da banca na feira que comercializava os aparelhos – a maioria sob encomenda dos clientes – também foi preso no sábado. Segundo a polícia, ele vendia os celulares a preços "bem abaixo do mercado para atender a uma clientela cativa".

No comérico, foram apreendidos 222 aparelhos, tablets e outros produtos eletrônicos – todos sem nota fiscal.

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