Por Jornal Nacional


Câmeras ajudam no combate a focos de incêndio no interior de São Paulo.

Câmeras ajudam no combate a focos de incêndio no interior de São Paulo.

No interior de São Paulo, o monitoramento de câmeras tem ajudado a combater focos de incêndio.

É uma floresta de eucaliptos: cem mil campos de futebol de área plantada, em 30 cidades, de onde sai a matéria-prima do papel que é exportado para mais de 60 países. Tudo vigiado por supercâmeras instaladas nas torres. Os equipamentos rastreiam a fumaça num raio de 15 quilômetros.

“A maior vantagem da utilização da tecnologia é a rapidez da detecção dos focos de incêndio e a rapidez com que a gente consegue, então, deslocar nossas brigadas de incêndio para fazer os controles nas frentes, nas fazendas”, explicou o gerente florestal Luís Fernando Silva.

Em Jundiaí, as câmeras que vigiam a cidade também estão de olho na Serra do Japi, uma área de proteção ambiental a 60 quilômetros de São Paulo. Ao menor sinal de fumaça, o operador avisa a Divisão Florestal da Guarda Civil.

“Quanto mais rápido chegamos, mais rápido iniciamos o combate ao incêndio, diminuindo a área queimada praticamente numa proporção de até 50%”, disse Paulo Vicente Soares, da Divisão Florestal.

A tecnologia também começa a ser usada por equipes especializadas no combate a incêndios. Entre as soluções disponíveis no mercado tem um aparelho portátil que faz a leitura de calor e drones com câmeras térmicas - equipamentos que medem a radiação infravermelha, que é percebida como calor.

“Alguém com o drone nas mãos, com rádio, consegue direcionar o pessoal e fazer algo com muito mais eficiência”, disse Macson Guedes, diretor de empresa.

Em outra empresa, um programa de computador analisa as imagens captadas pelas câmeras e emite um alerta com a localização exata do foco de incêndio. O próximo passo é prever onde vai pegar fogo.

“Com informações do terreno e também da umidade do tempo, temperatura, juntando todas essas informações nós vamos saber índice de probabilidade de incêndio maior ou menor antes que ele ocorra”, explicou Rogério Cavalcante, presidente da empresa.

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