Por G1 — Brasília


Presidente em exercício, Mourão defende o direito das pessoas andarem armadas nas ruas

Presidente em exercício, Mourão defende o direito das pessoas andarem armadas nas ruas

O vice-presidente Hamilton Mourão, no exercício da Presidência devido à viagem de Jair Bolsonaro para a Suíça, afirmou nesta segunda-feira que o decreton de flexibilização da posse de armas não é uma medida para combater a violência, mas o cumprimento de uma promessa de campanha.

O texto do decreto, assinado no último dia 15, permite aos cidadãos residentes em área urbana ou rural manter arma de fogo em casa, desde que cumpridos os requisitos de "efetiva necessidade", a serem examinados pela Polícia Federal. Cumpridos os requisitos, o cidadão poderá ter até quatro armas, limite que pode ser ultrapassado em casos específicos. O decreto também prevê que o prazo de validade do registro da arma, hoje de cinco anos, passa para dez anos.

“Essa questão da flexibilização da posse de arma, eu não vejo como uma questão de medida de combate à violência. Eu vejo apenas, única e exclusivamente, como um atendimento a promessas de campanha do presidente e vai ao encontro de anseios de grande parte do eleitorado dele”, afirmou.

Mourão ainda defendeu que as pessoas tenham o direito de portar armas, o que daria a elas a possiblidade de transportar um revólver para fora de casa ou estabelecimento comercial.

“Eu sempre advogo que a pessoa para portar arma ela tem que ter condições psicológicas e condições técnicas para isso. Se a pessoa passar nesses teste e desejar portar arma, eu sou favorável”, declarou.

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