Tecnologia

Por G1


Recepção do hotel Marriott Marquis Times Square, em Nova York — Foto: Kathy Willens/AP

A rede de hotéis Marriot afirmou nesta sexta-feira (30) que dados de até 500 milhões de clientes podem ser comprometidos por causa da ação de hackers em seu banco de dados de reservas Starwood.

Esse banco de dados comprime informações de hóspedes da Marriott e de outros hotéis da rede, como Sheraton, W Hotels, St. Regis e Westin. Segundo a agência Reuters, o hack dos dados começou em 2014, antes de a Marriott comprar a base de dados — que aconteceu em 2015, por US$ 12,2 bilhões.

A falha foi descoberta em uma investigação de um "incidente de segurança de dados" no banco de dados. Durante essa investigação a Marriott descobriu "que havia acesso não autorizado à rede da Starwood desde 2014", informou em um comunicado."Nós ficamos muit aquém do que nossos clientes merecem", disse Arne Sorenson, presidente do grupo Marriott, no comunicado.

Segundo a rede CNN, 327 milhões de pessoas podem ter tido acessadas informações como nome, números de telefone, endereço de e-mail, número de passaporte, data de nascimento e informações de chegada e partida.

Barbara Underwood, a Procuradora Geral do estado de Nova York, nos Estados Unidos, abriu uma investigação para averiguar o caso, segundo informações da agência Associated Press.

"O que torna esse incidente sério é o número de pessoas envolvidas, a intimidade dos dados que foram roubados e o longo atraso entre o vazamento e a descoberta", disse à Reuters Mark Rasch, um ex-promotor especializado em crimer cibernéticos federais nos EUA.

Para milhões de outras pessoas, podem ter vazado números de cartão de crédito e datas de vencimento de cartões. Segundo a rede, não é possível confirmar se os hackers conseguiram decifrar os números do cartão de crédito.

A Marriott informou que começará a enviar e-mails aos hóspedes afetados e que criou um site informativo.

A rede possui mais de 5 mil propriedades em mais de 110 países.

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