01/03/2011 19h09 - Atualizado em 01/03/2011 19h14

Dilma diz que corte em gastos ajudará Brasil a 'crescer com qualidade'

Segundo presidente, contingenciamento não afetará investimentos.
Dilma disse que inflação é 'um câncer' que será controlado pelo governo.

Nathalia PassarinhoDo G1, em Brasília

A presidente Dilma Rousseff entre o governador da Bahia, Jaques Wagner (dir.), e o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, em evento em Salvador nesta terça-feira (Foto: Edgar de Souza/G1)A presidente Dilma Rousseff entre o ministro de
Minas e Energia, Edison Lobão (esq.) e o
governador Jaques Wagner  em evento em
Salvador nesta terça (Foto: Edgar de Souza/G1)

A presidente Dilma Rousseff defendeu nesta terça-feira (1º), em discurso na Bahia, o corte de R$ 50 bilhões no Orçamento de 2011. Ela participou, em Salvador, de cerimônia de anúncio da construção de um terminal de gás da Petrobras, que custará quase R$ 1,3 bilhão.

Segundo a presidente, o contingenciamento, detalhado nesta segunda (28) pelo Ministério do Planejamento, permitirá que o Brasil cresça "com qualidade" e não afetará investimentos.

 "Meu governo não vai parar de investir. Vamos controlar os gastos, mas não para parar de investir. Estamos controlando os gastos públicos para fazer com que o Brasil cresça mais e com qualidade", afirmou Dilma, citando como exemplo os investimentos para a construção do terminal de gás. 

Durante discurso, em Salvador, Dilma reafirmou o compromisso de conter a inflação, que comparou a um "câncer".

"Vamos controlar a inflação e não vamos deixar ela sair do controle. A inflação é como um câncer que corrói o tecido social, diminui a renda de toda a população."

Indústria nacional
Durante o evento, Dilma disse que o governo vai priorizar a produção nacional de equipamentos utilizados na exploração de petróleo, como sondas e plataformas.

"Não tem sentido este país, com essa indústria, importar todos esses equipamentos da ordem de centenas de bilhões de dólares do exterior. Estaríamos exportando empregos, oportunidades e, mais do que tudo, estaríamos exportando a nossa cidadania para o exterior", afirmou. 

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