Incomodado com latidos, sul-coreano mata cão e o oferece como jantar a dono

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Incomodado com latidos, sul-coreano mata cão e o oferece como jantar a dono

Corgi galês
Corgi galês Foto: Timothy A. CLARY/AFP
Extra com AFP
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Incomodado com os latidos do cachorro do vizinho, um fazendeiro sul-coreano matou o animal e o ofereceu como jantar para o seu dono, que não suspeitava do ataque. O acusado, de 62 anos, confessou o delito depois de outro morador da área avisar a família do cão, que oferecia o equivalente a R$ 3,2 mil por informações sobre o paradeiro do pet.

O homem destacou aos investigadores que não aguentava mais o barulho do cachorro e, cansado do incômodo, lançou uma pedra contra o corgi galês de 2 anos. O animal caiu inconsciente.

"Ele garante que, apenas depois de o cachorro perder a consciência, lhe enforcou e cozinhou", explicou à agência France Presse um policial da cidade de Pyeongtaek.

"O homem em seguida convidou seus vizinhos a compartilhar a comida com eles, inclusive o pai da família dona do cachorro", acrescentou a fonte.

A carne de cachorro foi um ingrediente comum da culinária sul-coreana durante muito tempo. Mas o consumo caiu na medida em que os habitantes do país se acostumaram a adotar cães como animais de estimação. Atualmente, trata-se de um tabu entre as gerações mais jovens. Ainda assim, na Coreia do Sul, 1 milhão de cachorros são consumidos anualmente, segundo a AFP.

O caso veio à luz quando a filha da família afetada publicou uma petição na internet — que recebeu 15 mil assinaturas — para que o culpado fosse duramente punido.

"Passamos por toda a cidade distribuindo folhetos com a foto do cachorro, um número de telefone e oferecendo uma recompensa de 1 milhão de wones (R$ 3,2 mil) para encontrá-lo", contou a filha por telefone à AFP.

"Quando cheguei à casa do homem, que fica a três portas de distância da nossa, ele foi simpático e prometeu nos avisar se encontrasse o cachorro", recordou.

Nesse momento, o animal, vivo ou morto, estava escondido em sua residência. No dia seguinte, o acusado foi ver seu pai, bebeu com ele e o consolou pela perda do cachorro.

"Ele inclusive convidou os vizinhos para dividir a carne de cachorro, entre eles meu pai, que recusou o convite porque não come isso", acrescentou.

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