Tecnologia

Por Reuters


Flores são deixadas perto da mesquita de Linwood, em Christchurch, em homenagem às vítimas dos ataques de sexta-feira (15) — Foto: Edgar Su/Reuters

O Facebook informou na terça-feira (14) que está endurecendo as regras em torno das transmissões ao vivo. O anúncio vem antes de uma reunião de líderes mundiais, que irão discutir como conter a violência online após massacre de Christchurch, que aconteceu em março na Nova Zelândia.

Na ocasião, um homem armado matou 51 pessoas em duas mesquitas enquanto transmitia os ataques no Facebook ao vivo. Foi o pior tiroteio em tempos de paz da Nova Zelândia e estimulou pedidos para empresas de tecnologia fazerem mais para combater o extremismo em seus serviços.

O Facebook afirmou em comunicado que está introduzindo uma política de tolerância mínima para fazer lives. Pessoas que tenham enfrentado medidas disciplinares por violar as regras mais sérias da empresa em qualquer lugar da rede social terão acesso restrito a realizar transmissões ao vivo.

A primeira-ministra da Nova Zelândia, Jacinda Ardern, disse que a mudança abordou um componente chave de uma iniciativa, conhecida como "Christchurch Call", que ela está liderando para deter a propagação da violência online.

"A decisão do Facebook de colocar limites na transmissão ao vivo é um bom primeiro passo para restringir o uso do aplicativo como uma ferramenta para terroristas, e mostra que a 'Christchurch Call' está funcionando", disse ela em um email de seu porta-voz.

O Facebook não especificou quais delitos eram elegíveis para a política de restrição ou quanto tempo as suspensões durariam, mas uma porta-voz disse que não teria sido possível para o atirador usar a Live em sua conta sob as novas regras.

A empresa disse que planeja estender as restrições para outras áreas nas próximas semanas, começando por impedir que as mesmas pessoas criem anúncios no Facebook.

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