No domingo passado (19), você viu no Fantástico que a fosfoetanolamina, substância que ficou conhecida como pílula do câncer, vai ser lançada por pesquisadores brasileiros como suplemento alimentar. O produto foi registrado nos EUA e seria vendido para brasileiros pela internet. Só que os anúncios prometiam muito mais do que os efeitos de um suplemento. Na terça-feira, a Anvisa, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária, proibiu as propagandas do produto.
De acordo com o "Diário Oficial": "Determinar, como medida acauteladora, a suspensão de todas as propagandas e publicidades que atribuam propriedades terapêuticas, de saúde ou funcionais não autorizadas para o produto, a suspensão de todas as propagandas e publicidades que atribuam propriedades terapêuticas, de saúde ou funcionais não autorizadas para o produto Fosfoetanolamina Phosphoethanolamine marca Quality Medical Line".
"As determinações previstas no art. 1º desta resolução se aplicam a qualquer tipo de mídia, não se restringindo ao sítio eletrônico citado."
Veja abaixo reportagem sobre o lançamento da Fosfoetanolamina nos EUA:
Foi determinada "a suspensão de todas as propagandas e publicidades que atribuam propriedades terapêuticas, de saúde ou funcionais não autorizadas para o produto Fosfoetanolamina da marca Quality Medical Line, em qualquer tipo de mídia".
Suplementos não servem para curar nenhuma doença. E por isso, de acordo com as regras da Anvisa, não podem prometer efeito de medicamento. Estamos de olho.