Por Agência EFE


Dolores O'Riordan, do Cranberries, em 2012 — Foto: Joël SAGET / AFP

O Instituto Médico Legal do Reino Unido informou nesta sexta-feira (19) que realizou "vários exames" para determinar as causas da morte da cantora irlandesa e líder do grupo The Cranberries, Dolores O'Riordan. Os resultados só serão revelados em alguns meses.

O porta-voz desta investigação, Stephen Earl, comunicou hoje, no começo do processo em Londres, que foi realizada uma autópsia do corpo da artista, encontrada morta na segunda-feira (15) em um hotel da capital britânica onde estava hospedada.

Earl explicou que o "serviço de ambulâncias de Londres" recebeu uma chamada quando Dolores, de 46 anos, foi encontrada "inconsciente" em seu quarto no hotel em 15 de janeiro e que os serviços médicos "verificaram sua morte no local".

"Posteriormente, a Polícia Metropolitana compareceu no hotel e determinou que a morte não era suspeita. Foi realizada uma autópsia e o Tribunal espera os resultados dos exames", apontou Earl.

A juíza à frente das investigações, Shirley Radcliffe, convocou uma audiência para 3 de abril, quando fixará uma data definitiva para informar as conclusões da investigação.

Segundo informou na segunda-feira o representante da artista, Dolores estava em Londres para participar em "uma breve sessão de gravação" no dia seguinte, quando faria o vocal de uma versão da conhecida música "Zombie", interpretada pela banda de rock americana Bad Wolves.

A cantora tinha três filhos com o representante do grupo britânico Duran Duran, Don Burton, de quem se separou em 2014 após 20 anos de casamento.

A morte de Dolores causou grande comoção na Irlanda, onde a cantora é lembrada como "voz de toda uma geração" e um ícone mundial da música nos anos 90.

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