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Por Valor, Valor — São Paulo


O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, usou seu discurso na Assembleia-Geral da ONU para renovar seus recentes ataques à China e pediu que o país seja responsabilizado por permitir que a covid-19 se espalhasse pelo mundo.

Trump afirmou que, 75 anos depois da fundação da ONU, o mundo está mais uma vez envolvido em uma luta global, como a Segunda Guerra Mundial, que motivou a criação da entidade internacional em 1945. Desta vez, porém, o inimigo seria outro: “o vírus chinês”.

“Devemos responsabilizar a nação que lançou esta praga no mundo”, disse Trump no discurso gravado em vídeo. “Nos primeiros dias do vírus, a China se fechou para viagens domésticas, mas permitiu que as pessoas saíssem e infectassem o mundo”.

O presidente americano também criticou a Organização Mundial da Saúde (OMS), que, segundo ele, seria “controlada pela China”. No discurso, Trump afirmou que ambas “falsamente declararam” em janeiro que não havia evidências de transmissão da covid-19 entre humanos.

“A ONU precisa responsabilizar a China por suas ações”, pediu Trump. “Vamos vencer esse vírus e entrar em uma nova era de prosperidade, cooperação e paz”, acrescentou.

Trump atacou a China em discurso gravado para a Assembleia-Geral da ONU  — Foto: UNTV via AP
Trump atacou a China em discurso gravado para a Assembleia-Geral da ONU — Foto: UNTV via AP

Em um discurso direcionado ao público americano às vésperas das eleições presidenciais, Trump também criticou a China por seus altos índices de poluição e questionou aqueles que “atacam o bom histórico ambiental dos EUA”. “Eles só querem punir os EUA. E eu não vou tolerar isso”, disse ele.

Trump enumerou na sequência quais deveriam ser as prioridades da ONU nos próximos anos, sugerindo que a entidade foque nos “problemas reais do mundo”. “Isso inclui terrorismo, a opressão de mulheres, o trabalho forçado, o tráfico de drogas e de pessoas, a perseguição religiosa e a limpeza étnica de minorias”.

Antes de encerrar o discurso, Trump também citou o que considera conquistas de seu governo, como os recentes acordos entre Emirados Árabes, Bahrein e Israel, que, segundo ele, promoverão a paz no Oriente Médio, e o acordo comercial com México e Canadá para substituir o antigo Nafta.

No principal palco do multilateralismo global, o presidente americano voltou a dizer que colocará sempre os EUA em “primeiro lugar”, um de seus slogans de campanha, e sugeriu que outros líderes mundiais façam o mesmo.

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