Eleições 2018 em Roraima

Por G1 RR — Boa Vista


Telmário Mota foi entrevistado no JRR1 desta terça-feira (11) — Foto: Diogo Menezes/G1 RR

O candidato ao governo do Estado de Roraima, Telmário Mota (PTB) foi entrevistado ao vivo no Jornal de Roraima - 1ª Edição desta terça-feira (11).

A participação do candidato faz parte de uma série de entrevistas que a Rede Amazônica Roraima realiza com os cinco candidatos ao governo do Estado.

Telmário Mota, de 60 anos, foi entrevistado pela apresentadora Priciele Venturini. O economista se afastou do cargo de senador para concorrer ao governo de Roraima e tem como vice Evandro Moreira (PTB). (Assista à íntegra do vídeo abaixo)

Candidato Telmário Mota é entrevistado no Jornal de Roraima - 1ª Edição

Candidato Telmário Mota é entrevistado no Jornal de Roraima - 1ª Edição

JRR1 - Candidato, o Supremo Tribunal Federal já abriu investigação contra o senhor por agressão a uma mulher. Roraima é considerado o estado mais letal para o sexo feminino, segundo a ONG Human Rights Watch, porque tem altos índices de homicídios de mulheres e acusa as autoridades do estado de omissão. O que o senhor tem a dizer, candidato, aos seus eleitores, mulheres e homens, que acreditam que mudar este cenário não será uma prioridade do seu governo, caso eleito?
Telmário Mota - Você vê, as pessoas, até a jornalista está mal informada. O Supremo não abriu nenhum inquérito e nem tem nenhum inquérito desse tipo. O que há é um boletim que ainda em que ainda estão sendo ouvidas as pessoas, e todos negaram. A família da moça negou, a própria moça negou tudo isso.

JRR1 - É uma investigação, candidato, foi isso que eu disse
Telmário Mota -
É, é uma investigação, mas ela não está no Supremo, ela está aqui em Roraima mesmo.

JRR1 - Ela voltou para Roraima
Telmário Mota -
É, então vai ser totalmente analisado, totalmente esclarecido.

JRR1- Saiu do Supremo e voltou para Roraima, candidato
Telmário Mota -
Eu sou casado há 40 anos. Minha esposa, inclusive, no início do programa mostrou a nossa relação. Nunca eu tive esse tipo de relação de violência com ninguém. Então eu estou tranquilo. Olha, fique tranquilo que nós vamos ser um governo para todos. Eu fui criado pela minha mãe, ela era empregada doméstica. Eu não tive pai. Ninguém gosta mais das mulheres mais do que eu, e tem respeito por elas.

JRR - Qual sua proposta em relação às mulheres?
Telmário Mota -
Hoje, veja você, Roraima é um dos estados mais violentos do país. Um estado pequeno, que dormia de janelas e portas abertas, e a violência é exatamente contra mulheres e a juventude. Nós vamos fazer políticas públicas duríssimas, no sentido da gente coibir isso, não só contra as mulheres, contra a juventude, mas contra toda a população. Nós vamos estabelecer a paz nesse sentido. Nós vamos buscar isso na sua raiz. Não adianta, por exemplo, a Assembleia Legislativa, estar cuidado disso, ou outros órgãos estarem cuidando disso. Quem tem que cuidar disso é o Executivo, junto com o judiciário. Nós vamos buscar junto com a sociedade civil organizada, com as ONGs que estão aí. Buscar, sem nenhuma dúvida, a tranquilidade das pessoas. Roraima é um estado que foi formado na paz, na harmonia, de um povo ordeiro, hospitaleiro, e nós vamos restabelecer isso.

JRR1 - O senhor foi eleito senador em 2014 com apoio do atual governo, mas um ano depois houve um racha e o senhor deixou a base. O candidato acha que essa divergência política deixou o estado de Roraima isolado politicamente e com dificuldades para receber ajuda federal? E se eleito, o que o senhor vai fazer para ter apoio em Brasília?
Telmário Mota - Olha, mais uma informação errada. Eu não fui eleito com o apoio desse governo. Eu que apoiei esse governo. Eu fui eleito, eu e a Ângela, ela perdeu a eleição, eu ganhei para senado e apoiei esse governo, porque entre o seu adversário e esse aí, eu achava que a Suely ia ter uma oportunidade realmente de resgatar. Botar na cadeia quem roubou o estado, fazer uma auditoria, diminuir secretaria, fazer as compras aqui, buscar os gargalos, mas ela se perdeu, ela saiu. Esqueceu o discurso de rua e foi governar com a família, com secretário do governo anterior, fugiu dos propósitos de rua. Um ano depois, é claro que eu pulei fora do governo, mas resolvi muitos problemas de gargalo. Tirei o parque do lavrado, que engessava o estado de Roraima, veio do decreto que passava as terras para o nosso estado. Esse decreto do parque do lavrado tava tirando a segurança jurídica das nossas terras. Hoje tá livre. Ajudei a tirar a febre aftosa. Por 50 anos Roraima não poderia exportar a carne bovina, hoje tá livre da aftosa, pode exportar para o Brasil e o mundo. Oito anos a mosca da carambola [impediu] exportar dos 15 municípios, [agora] 11 estão podendo exportar. Eu, com certeza, fui participativo, efetivamente. Trouxe R$ 123 milhões para o estado de Roraima. Pela primeira vez um político, senador e deputado federal traz tanto dinheiro em três anos. R$ 72 milhões para a área de Saúde, consegui uma emenda de bancada, defendida por mim onde todos os deputados e senadores assinam pela primeira vez na história de Roraima, R$ 47 milhões para custeio. Com isso nós resolvemos muito. Ajudei muito o estado de Roraima, trazendo dinheiro, tirando os gargalos, e defendemos muito o estado. Independente da governadora, porque um senador tem que representar o estado e os interesses do estado.

JRR1 - Candidato, em fevereiro o senhor votou contra a intervenção federal no estado do Rio de Janeiro. Na época, o senhor declarou no Plenário do Senado que a intervenção era um ato politiqueiro do Governo Federal, mais especificamente do presidente Michel Temer. Mais recentemente, o Governo Federal anunciou um decreto de Garantia da Lei e da Ordem decretando o uso das forças armadas em Roraima para reforçar a segurança no estado. A medida foi tomada logo depois da tensão entre brasileiros e venezuelanos em Pacaraima, no mês passado. O decreto vence amanhã, dia 12, inclusive. Eu lhe pergunto, candidato, se o senhor é a favor da prorrogação da GLO e quais medidas pretende dialogar com o Governo Federal em relação ao êxodo de venezuelanos para o estado, caso eleito?
Telmário Mota - Você vê, eu estava certo. Você viu como não resolveu fazer intervenção militar no Rio de Janeiro? Os crimes aumentaram. Não teve segurança nenhuma, foi uma ação politiqueira do Rio. Então, eu agi certo.

JRR1 - Mas e em relação à GLO, candidato?
Telmário Mota - Com relação a Roraima um outro erro. Tinha que realmente aparelhar o estado de Roraima. O estado está pagando o preço alto, econômico e social. Tinha que nessa hora liberar a questão fundiária. São 12 glebas que nós precisamos liberar. Tinha que nessa hora negociar a dívida do estado. São R$ 2 bilhões e nós estamos adimplentes. No Rio de Janeiro é R$ 63 milhões e estava inadimplente. Isso não foi negociado.

JRR1 - O senhor não é a favor da prorrogação?
Telmário Mota - Nós tínhamos que negociar a questão energética aqui. O quê que estão fazendo aqui? Uma intervenção direta. Tá resolvendo? Não tá resolvendo. Todo dia nós temos crimes, violência. Tá aí. Hoje foi decretado que quase 3 milhões [de pessoas] na Venezuela estão para sair de lá. Então, o caminho não é intervenção. O caminho é negociar com a Venezuela, tirar do Temer essa vaidade, abrir o diálogo que é importante a Venezuela e os venezuelanos voltarem para lá.

JRR - Quais ações o senhor pretende propor caso eleito?
Telmário Mota - Imediatamente sendo eleito governador, nós vamos ter um outro presidente. Um presidente que não tem copartidário, um presidente que não tem interesse em reeleger ninguém aqui. Nós vamos mostrar para ele que o grande caminho é realmente abrir a negociação para a Venezuela, com o presidente. Tirar toda essas demandas que hoje, por exemplo, a Venezuela tá tendo. Esses empecilhos econômicos, que foram colocados dentro da Venezuela para que se haja esse apoio humano. O Brasil tem experiência nesse sentido. Nós fizemos isso no Haiti. Nós temos ali a descida da serra [de Pacaraima], lembra? Pode botar ali os abrigos, aí o Exército ajudar com alimentação, a Polícia Federal ajudar ali com a documentação para interiorizar e também ali o Ministério do Trabalho tirar as carteiras. Não só o Brasil, mas toda a ONU, e todos os outros países. Assim nós vamos ajudar a Venezuela. Agora trazer para dentro de Roraima? Roraima não tem suporte, nem econômico, social, infraestrutura para receber essa imigração desordenada como está chegando da Venezuela.

JRR1 - Candidato, tem concorrente ao governo opositor do senhor que fala em cortar secretarias. O senhor, ao contrário, no seu plano de governo, propõe a criação de mais uma, caso eleito: a Secretaria Executiva de Transparência de Governo, para por em prática o formato, implementação e o monitoramento dos planos e ações do governo. E o Portal da Transparência, candidato, não acredita na eficácia dele?
Telmário Mota -
Quem falou em cortar e reduzir secretarias fui eu, está no meu plano de governo, nas minhas proposta. Veja você, nós temos 56 unidades orçamentárias, um secretário de estado ganha R$ 23 mil mais do que ganha um secretário de Goiás, ou seja, um estado rico e o secretário ganha menos do que o estado mais pobre, claro que vamos reduzir isso para 20, 25 [secretarias] nós vamos criar. O nosso governo vai ser um governo que vai combater duramente a corrupção. Vai ser um governo transparente, um governo eficiente em que nós vamos responder com políticas públicas de qualidade para o nosso povo, que hoje nós temos que buscar o equilíbrio das nossas contas.

JRR1 - Mas candidato, por que criar uma secretaria da transparência e não otimizar os portais?
Telmário Mota -
Não é criar uma secretaria das transparências, nós vamos buscar uma transparência. Necessariamente não pode ser uma secretaria, por exemplo, a nossa ouvidoria. Hoje a população quer fazer uma reclamação, ela liga para rádio A, para TV, programa tal e o governo fica aí perdido no ar. Nós vamos ter uma ouvidoria eficiente. A população vai confiar na nossa ouvidora. O governador quando sentar na sala, quando eu sentar na mesa, ali às 8h da manhã, eu vou ter um conhecimento geral de tudo que aconteceu no meu estado. Eu fazia isso quando era auditor de um banco, o maior banco da América Latina.

JRR1 - Candidato, o senhor está fugindo um pouco da pergunta
Não, dentro da pergunta, então nós vamos criar essa transparência dentro da secretaria de ouvidoria.

JRR1 - Candidato, falando em transparência. No portal da transparência do senado, este ano, o senhor gastou com divulgação de atividade parlamentar 80 mil, 982 reais e 37 centavos, considerando os meses de janeiro a maio. Isso é mais que muitos dos seus colegas senadores declararam. Como será o orçamento para gastos com divulgação de atividades no seu governo, caso eleito?
Telmário Mota -
Veja você, o estado de Roraima é o mais longe. Eu moro em Roraima, eu não faço turismo em Roraima, eu nasci aqui e moro aqui. Então esses gastos são previstos para o parlamentar conseguir se locomover.

JRR1 - São gastos, desculpa, de divulgação de atividade parlamentar e não de locomoção.
Telmário Mota -
Necessária, você tem que divulgar o que você faz para as pessoas conhecerem. Extremamente necessário.

JRR1 - Como vai ser o seu governo caso eleito?
Telmário Mota -
Nós vamos fazer isso, nós vamos fazer e vamos divulgar, e é isso que é necessário. Vocês não ouviram o meu nome envolvido no rombo de R$ 1 bilhão e R$ 200 milhões, isso você não vê. Não sou dono de televisão, não sou dono de jornal, não sou dono de rádio. Eu preciso pagar esse meio de comunicação para divulgar o meu trabalho.

JRR1 - Candidato, recentemente um grande veículo de mídia no país divulgou uma foto do senhor assistindo a uma briga de galos. A rinha de galos no Brasil pode dar cadeia por causa de maus tratos causados aos animais. O senhor também já declarou que é contra alguns projetos de lei que endurecem a pena pra quem comete maus tratos aos animais. No seu plano de governo o senhor fala na proteção do meio ambiente, por exemplo. Numa das propostas o senhor fala em proteger o Baixo Rio Branco da poluição, do desmatamento e da pesca predatória. Não é contraditório, candidato? Como o eleitor pode se convencer que o senhor realmente vai trabalhar para a preservação dos animais e do meio ambiente aqui no estado, se for eleito?
Telmário Mota - Olha são duas coisa totalmente diferentes. Eu nasci na área rural e aqui em Roraima. As brigas de galos eram feitas nos Parque de Exposição, então era cultura. Eu vi briga de galo como cultura a vida inteira em todas as festas rurais daqui, todos os municípios aqui e no Brasil também era liberado. Na América do Sul, só no Brasil agora que foi proibido. Não é que foi proibido, foram proibidos os maus-tratos, isso está incluído como maus-tratos. Que é uma discussão, o próprio Bolsonaro (PSL) disse que, se ganhar, ele vai liberar a briga de galo porque é cultura. E o vídeo que você está falando, veja você, foi [gravado] pelos meus opositores. Fizeram uma gravação clandestina, numa área que eu estava na Venezuela onde é livre. Eu aprendi isso como cultura. Eu vejo nesse sentido. Agora o meio ambiente é uma outra situação, os maus-tratos são outra situação. Eu sempre contribuo, por exemplo, para essas ONGs que cuidam de cães, de gatos que estão abandonados, faço isso, esse é o nosso propósito, nós temos essa concepção de preservar sim o meio ambiente, de zelar pela vida dos animais em todo o mundo.

JRR1 - O senhor concorda que seja liberada a briga de galo?
Telmário Mota - Concordo plenamente que seja liberado, porque é cultura do povo brasileiro. O que é cultura não se proíbe. No Brasil se proibiu. Nos Estados Unidos tem, na França tem, na Inglaterra tem, todos os lugares têm, aí no Brasil para demagogia. O que devia ser proibido no Brasil é impunidade de político ladrão.

JRR 1 - No seu plano de governo o senhor fala que, se eleito, vai implantar o Plano Estadual de Energia Renovável. Eu pergunto para o senhor, o que vai contemplar este plano e qual será o impacto dele a curto prazo para solucionar a dependência de Roraima em relação a energia venezuelana, os apagões que a gente vem acompanhando, caso o senhor seja eleito?
Telmário Mota – Teve um governo anterior aí, que gastou R$ 2 bilhões e ninguém sabe onde ele gastou. Se ele pega esses R$ 2 bilhões e investe só em energia solar, nós teríamos uma produção hoje de 240 megawatts. Sabe qual o nosso consumo? 200. Nós teríamos 40 para exportar. Nos teríamos uma energia forte, sólida, limpa, barata e atrativa. Ia trazer empresas para investir aqui. Então, nós naturalmente vamos priorizar isso. Roraima tem 12 horas de sol. Roraima tem muita água. Tudo produz energia, [seja energia] aquática, solar e energia eólica. Nós vamos priorizar isso. Eu governador, as mesmas empresas que fizeram energia solar e a energia eólica no Ceará, estão prontas para vir investir aqui. Sem tirar nenhum centavo, sem endividar o estado de Roraima. Nós vamos levar três, quatro, cinco anos? Vamos. Mas eu acredito também que a gente pode passar a linha de Tucuruí que está aí impedida.

JRR 1 - Candidato, também no seu plano de governo o senhor diz que vai redimensionar os serviços de saúde em três regiões, Norte, Central e Sul. Se eleito, em quanto tempo isso vai ser colocado em prática e como isso vai ajudar, por exemplo, a desafogar o Hospital Regional que hoje que vive superlotado?
Telmário Mota – A saúde de Roraima tem dois gargalos. Primeiro a corrupção, segundo a má gestão. Nós vamos acabar com isso. Deputado que tem contrato com a saúde vai acabar. Olha deputados, aproveitem esse restinho de governo para vocês encherem o bolso, porque no meu governo vai acabar tudo isso. Nós vamos colocar empresa séria, nós vamos botar no Sul do estado uma UTI que não tem, as cirurgias lá não acontecem por isso. Vamos botar no Norte, em Pacaraima, também uma UTI. E dá de colocar essas UTIs só com as minhas emendas desse ano. Eu tenho R$ 7,5 milhões. Já coloco para fazer isso. Eu não vou pedir dinheiro de ninguém. Vou botar as minhas emendas. R$ 7,5 milhões e já faço essas UTIs. Imediatamente a gente coloca uma saúde planejada. Sabe o que acontece hoje? Por exemplo, Boa Vista, no lugar de cuidar da saúde cuida de plantinha. Se você for procurar os postos de saúde, cinco, seis horas da manhã você chega para ser atendido no outro dia. Por exemplo, alí no Délio Tupinambá, na Nova Cidade. São 15, 16 vagas, para mais de seis mil pessoas. Isso é um absurdo. Então, a prefeita vai cumprir com a parte dela, o governo estadual vai cumprir com a parte dele, que é a média e alta complexidade, e dessa forma nós vamos botar saúde para o povo. A saúde que eu quero dar para o meu povo é aquela saúde que no dia que um governador adoecer, ele vai usar o mesmo leito que o cidadão comum usa. Quando a saúde estiver desse jeito, ela está a saúde que eu quero.

JRR 1 - Candidato, mais um tema: criminalidade. A curto prazo se for eleito, o que o senhor pretende fazer para diminuir quais os índices de homicídios e também a atuação de facções criminosas aqui no estado?
Telmário Mota – Governo fraco, bandido forte. É isso que está acontecendo. Hoje, o preso é que manda no sistema. Não é o sistema que manda no preso. Isso só pode acontecer em um governo fraco. No meu não. Eu vou integrar Polícia Militar, Polícia Civil e polícia técnica. Nós vamos criar uma polícia inteligente, forte. Vamos chegar com as ações na frente do bandido. Como pode hoje, com tanta tecnologia, o bandido disparar hoje uma ordem de dentro do sistema penitenciário, e assustar a cidade toda? Isso não vai existir. Isso é brincadeira. Isso é uma coisa surreal. Nós vamos acabar com isso. Vamos dar equipamentos, nossos policiais vão ser capacitados, vão ser bem remunerados, vou fazer políticas públicas de segurança para o povo e não para políticos. Se o político quiser segurança que ele meta a mão no bolsinho dele e pague. Porque eu sou senador da república e não tenho segurança, não tenho motorista e ando em paz nessa cidade. É isso que eu quero para todos. Vamos restabelecer a polícia comunitária, para ficar no bairro, para ficar na rua, próximo da sua casa. A polícia inteligente, nós vamos fazer isso. Nós vamos ter equipamento de forte geração. Um bairro por exemplo, Pintolândia, que não merece nem eu ter colocado aqui, mas o Pintolândia, um exemplo só. Lá está um excesso de criminalidade. Nós temos que ter um destacamento móvel para ir para lá. Nós temos que cercar. O bandido não vai encontrar conforto em ficar no estado de Roraima. Ele vai embora. Então, equipamento de última geração, polícia técnica, polícia inteligente, tudo integrado em uma só ação. Dessa forma nós vamos zerar a criminalidade em Roraima. Pode acreditar. Essa é a solução. Essas facções, essas organizações criminosas, arruma a mala aí. Dia primeiro quando eu assumir vocês não vão mais assustar.

JRR 1 – Candidato, o nosso tempo está acabando, eu vou pedir para o senhor passar para as suas considerações finais, por favor.
Telmário Mota – Gente, governo é uma coisa muito séria. Eu me preparei para ser governador do estado. Os outros já tiveram a oportunidade uma ou duas vezes e não fizeram. A raposa, ela muda de pelo, mas ela não muda a postura. Governar Roraima não é uma brincadeira. Eu vim da iniciativa privada, eu fui gerente e fui auditor da maior instituição financeira do país. Não uma instituição falida. Se naquela hora eu saísse para ser governador, eu confesso para vocês, não estaria preparado. Eu tenho 50 anos de vida pública, no setor privado e setor público, fui auditor do tribunal de contas, fui vereador líder do prefeito, senador líder da presidente da república, portanto estou preparado para governar Roraima. Eu só quero dizer: me deem essa oportunidade. Nessas eleições, eu só fiz coligação com Deus e com o povo. No meu palanque não tem ninguém envolvido em corrupção, você não pode dizer que vai combater a corrupção se você está de mãos dadas com ladrão. Você não pode dizer que vai reconstruir Roraima, se você está de mãos dadas com quem destruiu Roraima, isso é demagogia. O povo não aguenta mais isso. Roraima está no fundo do poço, mas nós temos o remédio para tirar Roraima. Um bom plano de governo, tendo coragem de enfrentar os outros poderes e eu agradeço. Vote 14.

JRR 1 – Obrigada pela sua entrevista.

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