RIO - Investir no Tesouro Direto ficou mais simples. O programa lançou nesta segunda-feira o aplicativo "Tesouro Direto" para smatphones, no qual é possível realizar as mesmas transações do site, como compras e resgastes, além de projeções dos seus investimentos e comparação de rentabilidade do título escolhido com outros produtos financeiros. Por enquanto, a plataforma só está disponível para o sistema operacional iOS, da Apple, mas em abril será disponibilizada também ao Android.
— A ideia de desenvolver um novo app veio justamente da percepção desse novo mercado que surge. A procura por investidores menores e mais jovens faz crescer o apelo pela plataforma na palma da sua mão — explica Leandro de Lima Galvão, gerente de projetos de relacionamento institucional do Tesouro Nacional.
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O app não é o primeiro do programa. Mas, agora, conta com novas funções, como a possibilidade de simulações sem cadastro prévio e a permissão para compartilhar os resultados nas redes sociais.
— Enquanto o aplicativo antigo só era utilizado por investidores já cadastrados no programa, o novo estimula novas pessoas a entrarem até para conhecer o processo. Nosso simulador permite que os investidores calculem quanto irão ganhar no futuro, assessorados por uma gerente virtual, que ajuda a guiar o usuário — diz Vanessa Piaulino, auditora federal de finanças e controle do Tesouro Nacional.
Chamada "Tetê", a gerente virtual é uma personagem criada para aproximar os potenciais investidores do programa. Outra novidade é a ferramenta "Sonhos", que permite ao investidor traçar metas e acompanhar o progresso de seus investimentos.
É importante, porém, ficar de olho na hora de baixar o app. Os próprios criadores do app lembram que é preciso verificar se o aplicativo tem o selo de "oficial" do programa do Tesouro, para ter certeza de que é um ambiente seguro.
— Lidamos com dados financeiros, por isso é fundamental que as pessoas se atentem a isso na hora de baixarem a plataforma. Um dos maiores ganhos do aplicativo é justamente conseguir prover segurança nos smartphones — conclui Galvão.