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Qual o objetivo de limitar as despesas públicas?
Foto: Pixabay Aprovada em um contexto de crescente descontrole de gastos e queda de arrecadação, a Emenda Constitucional 95, aprovada em 2016, tem como objetivo evitar que o gasto público federal cresça mais que a inflação. A emenda entrou em vigor em 2017.1 de 8
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Quais são os limites?
Foto: Pixabay Em 2017, os limites foram estabelecidos com base na despesa paga em 2016 (incluídos os restos a pagar), corrigidos em 6,52%, que é a inflação prevista para o ano. A partir de 2018, e pelos anos seguintes, o limite passou a ser corrigido pela inflação (IPCA) acumulada em 12 meses até junho do ano anterior.2 de 8
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O teto está sendo cumprido?
Foto: ANDRE COELHO/Agência O Globo Sim. Mas existe uma intensa discussão sobre a validade desse limite, e uma grande pressão por aumento de gastos . Muitos defendem que as despesas com Saúde e Educação não tenham reajuste submetido ao teto. Salários e contratações por concurso também alimentam a discussão. Especialistas acreditam que o novo governo terá que rever o teto .3 de 8
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Como ficam os gastos de saúde e educação?
Foto: Em 2017, houve tratamento diferenciado para saúde e educação: a saúde teve 15% da receita corrente líquida e a educação ficou com 18% da arrecadação de impostos. A partir de 2018, as duas áreas passaram a estar dentro do limite global de despesas, que deverá ser corrigido pela inflação.4 de 8
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Até quando vigora o teto?
Foto: Andrew Harrer / Bloomberg O novo regime fiscal foi aprovado com duração de 20 anos. A partir do décimo ano, o presidente da República poderá rever os critérios uma vez a cada mandato presidencial.5 de 8
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O que está sujeito ao limite de gastos?
Foto: Arquivo Cada um dos três poderes e seus órgãos tem limites específicos para despesas. O Executivo poderá compensar excessos de gastos dos demais poderes em até 0,25% do seu limite, nos três primeiros anos de vigência das novas regras.6 de 8
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Existe alguma sanção?
Foto: Paulo Fridman / Bloomberg Quem romper o teto fica proibido de elevar despesas obrigatórias, como reajustes e mudanças de carreira para servidores; ganho real para o salário mínimo; abertura de concurso público, criação/expansão de programas; e concessão incentivos fiscais.7 de 8
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O que acontece se o teto deixar de existir?
Foto: Reprodução Será preciso encontrar fontes alternativas de receita. Alguns economistas dizem que a retomada do crescimento é suficiente para garantir isso. Outros afirmam que a única alternativa é um grande aumento de impostos .8 de 8
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