Localizado nas proximidades da Marginal Tietê, na Zona Norte cidade de São Paulo, o Aeroporto Campo de Marte é um dos seis mais movimentados do país. Segundo informações da Infraero, há uma média de 231 pousos e decolagens por dia -- 70% de helicópteros e 30% de aviões de pequeno porte.
Em 2006, o aeroporto registrou 85.158 operações de aeronaves, com movimento de 169.551 passageiros. O número tem se mantido estável nos últimos anos, após um pico em 2002 -- quando 96.687 vôos levaram 193.374 passageiros.
O aeroporto tem uma pista de 1,6 mil metros de extensão por 45
metros de largura. Fica aberto 24 horas para pouso e decolagem
de helicópteros e das 6h às 23h para operações de aviação de
pequeno porte.
Durante as discussões motivadas pela crise aérea
no país -- que veio à tona em outubro de 2006, com o acidente
do vôo 1907 da Gol -- surgiram propostas de ampliar o fluxo de
aeronaves no aeroporto a fim de diminuir o volume de tráfego
em Congonhas. A
idéia foi defendida por empresários do setor e pelo
ex-ministro e ex-presidente da Embraer Ozires Silva, mas
enfrentou resistência por conta da necessidade de autorizações
ambientais e por causa das residências no entorno.
Ao todo, o Campo de Marte tem 2,1 milhões de metros quadrados,
sendo que 975,2 mil correspondem à área civil, sob administração
da Infraero, e o restante é de área militar, controlada pela
Aeronáutica.
O complexo aeroportuário comporta 50 empresas
ligadas a atividades aéreas (companhias de táxi aéreo, oficinas
de manutenção, lojas de comércio de peças de aeronaves) e o
Aeroclube de São Paulo. Há, ainda, 21 hangares em funcionamento.
Hoje, cerca de 3 mil pessoas trabalham no
aeroporto, que foi inaugurado em 1920 e absorvido pela Infraero
em 1979. O nome Campo de Marte é em homenagem á Praça Campo de
Marte,localizada perto da Torre Eiffel, em Paris, de onde o
brasileiro Alberto Santos Dumont decolou em um balão em 1899.