• Nathan Fernandes
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 (Foto: Anqa/ Pixabay)

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Sim, a camisinha é a forma mais simples e prática de evitar infecções sexualmente transmissíveis. Num período de crescimento de ISTs como o HPV e a sífilis, é a ela que devemos recorrer. Mas os preservativos não são as únicas opções na hora de se prevenir, principalmente em relação ao HIV. Existem alternativas que, se combinadas, são eficientes e ainda podem garantir o bloqueio de novas infecções. 

PrEP
É a mais nova medida a ser adotada pelo SUS. Disponível a partir de dezembro, a PrEP funciona como uma pílula anticoncepcional para pessoas que não têm HIV.

PEP
É como uma pílula do dia seguinte. Qualquer pessoa que teve uma relação de risco pode começar o tratamento em até 72 horas. Ele dura 28 dias e é 99,5% eficaz.

Gel lubrificante à base de água
Usar lubrificante garante menos atrito entre as mucosas, ou seja, menos risco de transmissão. Além disso, diminui a possibilidade de a camisinha estourar.

 (Foto: Galileu)

(Foto: Galileu)


Prática sexual
No caso do sexo anal, o parceiro ativo tem menos chances de ser infectado pelo passivo. Quando o ativo é circuncidado, a possibilidade de transmissão é menor ainda.

Testagem
Quem faz o teste já está se prevenindo. Ao fazê-lo a cada seis meses, por exemplo, é possível iniciar o tratamento logo, caso haja necessidade, bloqueando as transmissões. Testes rápidos de farmácia com eficácia de 99,9% chegam em agosto.

Tratamento
Pessoas que vivem com HIV e possuem a carga viral indetectável não transmitem o vírus. Ou seja, fazer o tratamento também é uma forma de impedir novas infecções.

Redução da transmissão vertical
Cuba foi o único país que conseguiu atingir a meta da OMS de zerar os casos de transmissão entre mães e filhos. Fazer o pré-natal completo é fundamental.

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