Blog do Matheus Leitão


A situação no Partido dos Trabalhadores (PT) é de divisão após a prisão do ex-presidente Lula. O Globo mostra que, enquanto uma ala defende aumentar os ataques ao Judiciário e ao Supremo Tribunal Federal (STF), outro grupo acha que isso não vai ajudar na situação do líder máximo do partido. 

Segundo o jornal, a legenda também está dividida em relação aos projetos para as eleições de outubro. Não há um consenso sobre quem deve substituir Lula e nem quais serão as possíveis alianças eleitorais. “Reação à prisão de Lula e eleição racham PT”, revela a manchete do Globo.

Por outro lado, a Folha de S.Paulo afirma que o partido pretende se reunir nesta segunda-feira (9) em Curitiba para reafirmar a candidatura de Lula à Presidência em outubro deste ano.

Apesar de duvidar da possibilidade de participação de Lula na disputa, a legenda acredita que discutir outros nomes para a corrida eleitoral seria admitir a derrota judicial do ex-presidente. 

De acordo com a Folha, cresce dentro do partido o temor de que as divergências internas se intensifiquem com a ausência de Lula. “Após prisão, PT diz que Lula ainda é candidato”, informa a manchete do matutino.

O Estado de S.Paulo destaca que os pré-candidatos à Presidência mais identificados com o centro e a esquerda se articulam para conquistar os votos que seriam de Lula.

O matutino dá como exemplo a candidata Marina Silva (Rede), que deve vincular programas de distribuição de renda a políticas de formação e trabalho na sua campanha. 

Os candidatos devem dar ênfase à área social e à busca pelo espólio de Lula no Nordeste. “Presidenciáveis disputam espólio eleitoral de Lula”, sublinha o título principal do Estadão.

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