Por Carolina Dantas, G1


Foto mostra o céu em dia de chuva de meteoros Líridas na Turquia, em abril de 2014. Na imagem acima, fotógrafo utilizou técnica de longa exposição que reúne, em um mesmo fotograma, o movimento de diferentes objetos vistos em momentos distintos. A fotografia não representa como a chuva de meteoros será vista pelo olho humano neste mês. — Foto: Fatma Selma Kocabas Aydin/Anadolu Agency/AFP/Arquivo

A chuva de meteoros Líridas, que se originou dos detritos do cometa Thatcher (C/1861 G1), acontece toda segunda quinzena de abril. As atividades, segundo o Instituto Exoss Citizen Science, ocorrem até o dia 30 deste mês, com um pico no próximo domingo (22).

Como observar a chuva de meteoros Líridas — Foto: Roberta Jaworski/G1

Nesse período mais intenso, serão de 10 a 20 meteoros por hora – uma média de 18 nas últimas passagens. Os observadores do Exoss dizem, no entanto, que essa chuva é mais visível no hemisfério Norte. Por isso, as regiões Norte e Nordeste do Brasil poderão ver melhor o fenômeno.

O melhor horário para observação é após a meia-noite e pouco antes do amanhecer. Fragmentos da Líridas podem penetrar na atmosfera – sem qualquer risco – e provocar um brilho intenso, o que pode parecer com uma "bola de fogo".

O Instituto Exoss Citizen Science é uma organização sem fins lucrativos que busca estudar meteoros e bólidos, suas origens e características. Participam astrônomos e amadores das observações do grupo. Entre os parceiros, estão a Sociedade Americana de Meteoros e a Organização Internacional de Meteoros.

Essas organizações registram esses fenômenos com a ajuda de colaboradores. Segundo uma ferramenta criada pelo instituto, apenas em 2017 foram mais de 26 mil relaros de meteoros. No Brasil, foram 355.

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