Olavo foi parar na pacata Serro Azul com um único propósito: enriquecer às custas da fonte mística indicada por Valentina (Lilia Cabral). Mas ele não imaginava que fosse sofrer a interferência de um verdadeiro furacão chamado Lourdes Maria (Bruna Linzmeyer). Em O Sétimo Guardião, a estudante investe pesado para conquistar o ricaço. Depois de muitas tentativas ela se esconde no carro de Olavo e consegue o que tanto queria: fazer sexo com ele.
Reveja a cena que foi ao ar na sexta, 11/1:
Lourdes Maria seduz Olavo
Como a estudante não desiste de se dar bem, tudo indica que vem mais artilharia pesada por aí. Mas será que ela vai conseguir fisgar Olavo de vez? Tony Ramos, que dá vida ao personagem, opina:
"Olavo só quer relações sexuais com prostitutas. Ele não quer se comprometer com ninguém, ele é um homem muito calculista. O único amor que ele tem na vida é a filha. E dinheiro. A Lourdes insiste e ele dá uma lição. Depois tem uma cena muito boa, que já gravei. Ela vai atrás dele em São Paulo... mas tem que assistir, é surpreendente"!
Oba, spoiler! 👏
Lourdes Maria (Bruna Linzmeyer) está decidida a fisgar Olavo (Tony Ramos) por interesse em sua fortuna, na novela 'O Sétimo Guardião' — Foto: Artur Meninea/Gshow
Tony acredita que a personalidade de Olavo será um verdadeiro escudo contra as investidas da garota. Para ele, cair na lábia da personagem é o tipo de atitude que não se encaixa no perfil do empresário: "O Olavo é pragmático. E a matemática entra para ele até no amor."
"A Lourdes queria dar um golpe, só que ela encontra um cara que é uma verdadeira águia. Ela não vai dar a volta no véio. Não há nenhuma expectativa de um amor muito mais jovem que ele. Olavo não é essa pessoa, não é de romances fáceis. Claro que o Aguinaldo Silva (autor) pode surpreender a mim e a todos os espectadores", completa.
Tony Ramos repassa o texto, pouco antes de entrar em cena como o Olavo de 'O Sétimo Guardião' — Foto: Gabriela Duarte/Gshow
Com mais de 55 anos de carreira, Tony Ramos garante que não sente qualquer tipo de desconforto ao gravar cenas de sexo. Para ele, esse tipo de trabalho requer muita troca com a parceira e ensaios:
"Não tenho mais idade para ter desconforto. O que eu acho é que cena que aborda sexo tem que ser coreografada. O que mais combino com minhas colegas de profissão – e isso fiz a vida inteira – é perguntar de que jeito é mais confortável para elas. Fiz a mesma coisa com a Bruninha (Linzmeyer)."
Ainda sobre as coreografias desse tipo de cena, Tony diz que trabalhar dessa forma causa um impacto positivo no resultado final, que chega ao público:
"O ator e a atriz têm que passar aquele desejo em que ambos passam por um quase descompasso com a vida e são atraídos pelo desejo. Mas passar por isso não pode ser para valer, tem que fazer coreografando. Senão fica feio, fica apenas uma agressão sexual e não uma sugestão sexual. A minha colega sempre ouvirá de mim: ‘Como é melhor pra você?' É nisso que acredito. Apesar de aparentar a verdade dramatúrgica, aqui por trás é tudo de mentira."
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