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Petróleo

Refinarias não investem no Brasil por causa de interferências no preço do combustível

Será que a Valero confia em Bolsonaro?
O Conselho Nacional de Política Energética deu mais um passo, ontem, para a promoção da livre concorrência na atividade de refino no país. A Petrobras, como se sabe, pretende se desfazer de 8 de suas 13 refinarias. Mas o consultor Adriano Pires, embora defenda a abertura, é cético sobre o interesse da turma do refino lá fora em comprar refinarias no Brasil.
— Desde 1997, nada impede alguém a fundar uma refinaria no país. Só que ninguém faz isso porque a tradição aqui sempre foi o governo interferir nos preços do combustível, como fez recentemente Bolsonaro em relação ao diesel.
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Pires diz que não faltam interessados em refino. Nos EUA, há 162 refinarias e grupos como a Valero Energy, com capacidade de refinar 3,3 milhões de barris/dia (aqui, a Petrobras refina 2,4 milhões). No governo FH, a espanhola Repsol comprou 30% da gaúcha Alberto Pasqualini, mas, após prejuízos com a política de preços, devolveu sua parte à Petrobras.

Jair Bolsonaro

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