Rio

A criatividade, o humor e as polêmicas das marchinhas de carnaval

Compositores, sambistas e foliões contam as histórias das cinco marchinhas mais cantadas no carnaval carioca

São décadas de folia entre a cidade maravilhosa cheia de encantos mil e o Zezé que talvez fosse bossa nova, talvez fosse Maomé. Um documentário produzido pelo GLOBO entrevistou compositores, cantores e amantes de carnaval para compreender o encanto que as marchinhas exercem. O ponto de partida foi uma lista, fornecida pelo Ecad a pedido do jornal, com as cinco marchinhas mais tocadas no Brasil na última década. São elas: “Cabeleira do Zezé”, de João Roberto Kelly; “Mamãe eu quero”, de Vicente Paiva e Jararaca; “Me dá um dinheiro aí”, de Homero Ferreira, Glauco Ferreira e Ivan Ferreira; “Marcha do remador”, de Antonio Almeida e Castelo; e “Cidade maravilhosa”, de André Filho.

- A marchinha tem tudo a ver com a vida, principalmente do brasileiro. É alegre e saltitante - diz Kelly, um dos entrevistados.

Além de depoimentos que abordam a penetração das marchinhas na sociedade e também as polêmicas das letras que fazem troça com minorias, o vídeo apresenta as cinco músicas gravadas em estúdio por Pedro Miranda, João Cavalcanti e Luis Filipe de Lima. O trabalho já está disponível no site e no canal do YouTube do GLOBO ( www.youtube.com/jornaloglobo ).

- Foram sete pessoas trabalhando no vídeo ao longo de janeiro. Nossa intenção foi criar um material que terá relevância durante muitos carnavais no futuro - afirma André Miranda, editor de Videojornalismo.