Por BBC


A nuvem de joaninhas ocupou 17 quilômetros no céu do condado de San Bernardino, no sul da Califórnia — Foto: Reprodução Twitter/@nwssandiego/via BBC

Meteorologistas do sul da Califórnia, nos Estados Unidos, ficaram confusos quando os radares climáticos detectaram uma mancha gigante acima do condado de San Bernardino na terça-feira (4). Porém, não havia nenhuma nuvem no céu da região.

Depois de investigarem o fenômeno, os cientistas descobriram que não se tratava de chuva, mas sim de um grupo gigantesco de joaninhas. Milhares de insetos atravessavam os céus em grupo, o que acabou confundindo os satélites.

O braço de San Diego do Serviço Climático Nacional americano compartilhou uma imagem da "nuvem" na sua conta do Twitter. "A grande mancha que apareceu no radar SoCal essa noite não representa chuva, mas sim uma nuvem de joaninhas", anunciou o órgão.

A princípio, os cientistas pensaram que a nuvem de joaninhas ocupasse cerca de 130 quilômetros. Após mais investigações, o serviço climático acabou determinando que a extensão era, na verdade, de 17 quilômetros.

Porém, não se tratava de uma nuvem densa de 17 quilômetros. "Um observador que estava no local disse que era possível ver pequenos pontinhos voando por todos os lados", relatou o meteorologista Joe Dandrea para o jornal americano Los Angeles Times.

Os insetos estavam espalhados, voando entre 1.523 metros e 2.745 metros de altura – entre duas e quatro vezes a altura do Corcovado, morro onde fica o Cristo Redentor, no Rio de Janeiro.

As joaninhas podem ter migrado em grupo para acasalar e se alimentar — Foto: Tim Brakemeier/AFP

Os especialistas ainda não sabem o que pode ter provocado essa migração em massa de joaninhas, mas acreditam que elas podem ter migrado para acasalar e se alimentar de afídios - pequenos insetos verdes, também chamados de pulgões ou piolhos-de-plantas.

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