Por Jornal Nacional


Gastos da realeza britânica aumentam 41% em relação ao ano passado

Gastos da realeza britânica aumentam 41% em relação ao ano passado

A realeza britânica divulgou, nesta terça-feira (25), os gastos da família real. Em comparação com os do ano passado, subiram mais de 40%. E o custo da reforma da casa do príncipe Harry e da duquesa Meghan Markle provocou polêmica.

A vista não alcança todas as posses da rainha. Elizabeth II é dona de metade do litoral do Reino Unido e de uma coleção de propriedades.

A Regent Street, por exemplo - uma das ruas de comércio mais tradicionais do mundo - é quase toda dela. Essa e outras posses caíram no colo da rainha: são uma herança de quase um milênio.

Em 1066, a realeza tomou para si todas as terras inglesas não demarcadas. Séculos depois, a família real abriu mão de boa parte do lucro dessas propriedades.

A lei determina que Elizabeth II receba 15% do total - o governo fica com o resto. Mas esse percentual vai subir para 25% durante uma década para bancar a reforma no Palácio de Buckingham, que está caindo aos pedaços

O balanço divulgado nesta terça-feira (25) mostra que a monarquia custou aos contribuintes no último ano 67 milhões de libras, mais de R$ 320 milhões. Os monarquistas argumentam que isso representa só uma libra por morador do país, mas um grupo republicano enxerga um custo moral embutido nessa conta.

O movimento anti-monarquista diz que as propriedades da família real são públicas por direito e que, em vez de gastar todo o lucro com várias famílias, o governo gasta muito com uma só.

A controvérsia ficou maior em 2019 por causa do príncipe Harry e de Meghan Markle. A reforma da nova residência do casal custou o equivalente a R$ 12 milhões.

Os republicanos argumentaram que seria um escândalo se um deputado gastasse o dinheiro do contribuinte na reforma da sua casa.

A Coroa defendeu que o fundo da rainha prevê gastos com a manutenção de propriedades da realeza e não gastou mais saliva com o assunto.

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