A entrevista foi convocada pela deputada federal Flordelis, do PSD. Durante uma hora meia, ela respondeu a perguntas feitas pelos jornalistas.

“Ninguém pode afirmar que foram os meus filhos. Isso é algo que ainda está sendo investigado, está sendo apurado. Se for provado que foram meus filhos, quero saber o porquê? Nós estávamos em momento de harmonia muito boa na nossa casa. E se foi um dos meus filhos, eu quero que eles sejam punidos, quero justiça”, disse Flordelis.

Dois filhos são suspeitos. Lucas e Flavio dos Santos estão presos temporariamente por homicídio. A polícia afirma ter encontrado a arma do crime no quarto de Flavio.

“Esse cômodo que foi revistado já tinha sido revistado uma primeira vez e não tinha sido encontrado nada. Na segunda vez foi encontrada essa arma, mas não sabia da existência dela”, contou a deputada. Perguntada se acredita que a arma possa ter sido plantada por alguém, Flordelis respondeu: “Creio que não”.

O pastor Anderson do Carmo foi assassinado há nove dias, na garagem da casa dele, em Niterói, região metropolitana do Rio. O celular do pastor até agora não apareceu.

“Eu, realmente, se perguntar aonde está o celular do meu esposo eu não sei. Muita gente entrou na minha casa, pessoas conhecidas e muita gente estranha. Muitas outras coisas foram subtraídas. Uma delas é a pulseira de ouro, tem o anel também desaparecido, a gente não consegue encontrar. Alguns relógios dele...”, disse Flordelis.

A deputada Flordelis e todas as pessoas que estavam na casa no dia da morte do pastor Anderson do Carmo estão sendo investigadas.

A polícia tem várias linhas de investigação, como disputas financeiras e uma relação extraconjugal do pastor. A deputada nega. “A mulher quando ela é traída ela desconfia e eu tenho certeza... ‘A senhora botaria a mão no fogo?’ Colocaria”, afirmou.