Por Vitor Santana, G1 GO


Professor Brunno Raffael dos Santos Mota é preso suspeito de abusar de menores, em Piracanjuba — Foto: Polícia Civil/Divulgação

Um professor de Piracanjuba, no sul de Goiás, foi preso suspeito de oferecer dinheiro para manter relação sexual com menores. Ele respondia em liberdade pelo mesmo crime, cometido em 2014. Imagens de uma câmera de segurança mostram o homem abrindo a carteira para oferecer dinheiro a uma vítima.

Brunno Raffael dos Santos Mota, de 40 anos, estava passando alguns dias na casa de amigos em Olinda (PE), em julho. Segundo as investigações da Polícia Civil, ele tentou convencer algum dos meninos que estava no elevador com ele a beijá-lo.

O G1 não conseguiu localizar o advogado de defesa do suspeito até a última atualização dessa reportagem.

“Ele oferece vantagens para esses menores, todos meninos. São objetos, celulares, dinheiro, viagens, para conquistar a confiança das vítimas e manter relação sexual com elas. As vítimas têm entre 12 e 17 anos”, disse o delegado Leylton Barros.

O professor, então, voltou para Piracanjuba. Em 2014, ele chegou a ser preso também suspeito de abusar de menores. Porém, respondia ao processo em liberdade desde então. “Como houve esse fato novo, do crime em Pernambuco, a Justiça regrediu o regime para que ele fique preso, ainda com relação ao primeiro crime”, disse. Ele foi preso na segunda-feira (12).

Na época, o professor que era servidor público, foi exonerado. Ele seguia dando aulas e reforços particulares pela internet. O delegado disse que foram identificadas cerca de 10 vítimas em 2014 e que, agora, em Pernambuco, outros cinco menores.

Ele já responde por estupro de vulnerável, exploração para estupro de vulnerável, favorecimento à prostituição de menores e fornecimento de bebidas alcoólicas para menores. Agora, a prisão dele será comunicada à Polícia Civil de Pernambuco, que também vai investigar os crimes e pode indiciá-lo por novos crimes.

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Segundo polícia, imagem mostra professor oferecendo dinheiro para ser relacionar com menores — Foto: Polícia Civil/Divulgação

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