Edição do dia 07/08/2012

07/08/2012 21h43 - Atualizado em 07/08/2012 22h44

Bolivianos têm regime de quase escravidão em oficinas de costura

Equipe acompanhou fiscalização do Ministério do Trabalho em oficinas de costura irregulares. Programa mostra linha de produção de roupas baratas.

Da RedaçãoSão Paulo, SP

O Profissão Repórter desta terça, 7 de agosto, entrou na linha de produção das roupas baratas e de grife.

A repórter Valéria Almeida mostra a condição degradante dos bolivianos que vivem trancados em oficinas de costura em São Paulo. Ela acompanha o trabalho do Ministério do Trabalho e da CPI do trabalho escravo para tentar responsabilizar as grandes marcas por comprar roupas de fornecedores que não oferecem boas condições de trabalho.

Caco Barcellos foi a Caruaru (PE) e descobriu que os lavradores estão deixando a lavoura para trabalhar em oficinas de costura improvisadas. Em um local conhecido como “a casa das sete mulheres”, ele conheceu Dona Marta, que chega a cortar mil peças em um único dia. Todo o trabalho é informal. Em Toritama (PE), a cidade do jeans, os rios estão azuis por causa da tinta usada nas calças.

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A reportagem de Eliane Scardovelli começa no Brás, centro do comércio popular de São Paulo, onde ela encontra uma calça vendida a R$ 20 e investiga o processo de produção da roupa. O corte acontece numa cidade da grande São Paulo, a costura em Carlopólis, cidade pequena do Paraná, e somando todos os gastos, o lucro é de um R$ 1 por peça.
 

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