Edição do dia 03/06/2018

03/06/2018 08h28 - Atualizado em 03/06/2018 09h19

Conheça o capitão: bolinho saiu da caatinga para virar petisco em festas

Bolinho de feijão era servido como mata-fome no sertão. Chefs modernizaram receita e capitão agora é uma finger food; aprenda como fazer.

Nélson AraújoCaicó, RN

 Macáçar, miúdo, fradinho... Esses são alguns dos nomes do feijão de corda, ingrediente principal do capitão, um bolinho frito tradicional da caatinga nordestina. Feito com o feijão amassado e farinha de mandioca, o capitão era, antigamente, um mata-fome: um prato servido como último recurso para driblar a seca no sertão de Seridó, região entre a divisa do Rio Grande do Norte com a Paraíba.

Hoje, o bolinho virou um petisco chique servido num restaurante de Caicó (RN). O casal de chefs Rosineide e Sandro Brilhante é dono do restaurante que faz releituras de pratos regionais, com receitas tradicionais associadas a práticas de cozinha e ingredientes modernos.

 

“Desde que começamos o restaurante a ideia era essa, de manter a nossa originalidade e raízes, mas sempre investindo em coisas novas”, explica Sandro.

Os pratos servidos no restaurante são adaptados para banquetes, recepções onde as pessoas beliscam delicadezas com as mãos, as chamadas finger foods. O capitão é a mais recente novidade do cardápio.

Para entender como o bolinho de matar a fome virou entrada de jantares finos, confira acima a reportagem completa.

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