Macáçar, miúdo, fradinho... Esses são alguns dos nomes do feijão de corda, ingrediente principal do capitão, um bolinho frito tradicional da caatinga nordestina. Feito com o feijão amassado e farinha de mandioca, o capitão era, antigamente, um mata-fome: um prato servido como último recurso para driblar a seca no sertão de Seridó, região entre a divisa do Rio Grande do Norte com a Paraíba.
Hoje, o bolinho virou um petisco chique servido num restaurante de Caicó (RN). O casal de chefs Rosineide e Sandro Brilhante é dono do restaurante que faz releituras de pratos regionais, com receitas tradicionais associadas a práticas de cozinha e ingredientes modernos.
“Desde que começamos o restaurante a ideia era essa, de manter a nossa originalidade e raízes, mas sempre investindo em coisas novas”, explica Sandro.
Os pratos servidos no restaurante são adaptados para banquetes, recepções onde as pessoas beliscam delicadezas com as mãos, as chamadas finger foods. O capitão é a mais recente novidade do cardápio.
Para entender como o bolinho de matar a fome virou entrada de jantares finos, confira acima a reportagem completa.