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Big data é recurso indispensável para aumentar as vendas

Em suas navegações pela internet, você já se deparou com ‘obras’ do Big Data

Redação iBahia • 24/08/2018 às 16:18 • Atualizada em 28/08/2022 às 8:14 - há XX semanas

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Sabe aquele anúncio de passagens aéreas ou da loja on-line de eletrodomésticos que não param de aparecer para você nos sites e nas redes sociais? Ele é obra do Big Data – termo criado para se referir ao grande volume e variedade de dados que são analisados e interpretados a todo instante no meio online.

O conceito de Big Data refere-se ao grande volume de dados estruturados e não estruturados que são criados a todo o instante, seja em ambiente online ou offline. Apesar de ser um conceito relativamente novo, os dados já eram gerados, mesmo antes da existência de qualquer meio digital. Porém, com os avanços tecnológicos, as pessoas passaram a gerar mais dados – o que foi intensificado com o avanço da Internet e dos dispositivos tecnológicos.

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Big Data refere-se referir ao grande volume e variedade de dados gerados online

“Pela estatística, se você tem um grupo grande de dados, você consegue predizer um comportamento a partir desses dados. Isso se dá através de uma correlação de comportamentos, que podem influenciar outros comportamentos”, explica Genaro Costa, especialista em computação de alto desempenho da Atos, líder mundial em transformação digital.

De acordo com o especialista, isso já vem sendo utilizado pelas grandes empresas e corporações para otimizar a sua funcionalidade ou o seu negócio. “O Facebook, por exemplo, utiliza-se do Big Data para mostrar páginas e anúncios que você poderia curtir a partir de páginas que você já curte”, explica.

O Big Data é contemplado principalmente pelos 4 V’s: volume, velocidade, veracidade e variedade. A essência desse conceito está em gerar valor para o negócio, a partir de uma variedade de dados. Atualmente, com o avanço das tecnologias, esses dados precisam ser analisados em uma velocidade muito maior para obter informações que possam gerar valor e sucesso ao negócio de uma empresa.

Mudança no marketing
Um dos setores que foi bastante influenciado pelo Big Data foi o Marketing e a Publicidade Digital. No entanto, antes mesmo do crescimento do uso do Big Data nesses setores, já era feita uma análise de dados anual pelas empresas, principalmente no comércio.

O perfil de compra era analisado anualmente, gerando inteligência de negócio para o ano seguinte. Hoje em dia, há uma quantidade muito maior de informações disponíveis e uma capacidade ainda maior de processamento desses dados, que passou a ser feito por milésimos de segundos.

“A análise desses dados é feita de maneira tão rápida atualmente que assim que você entra em um site de notícias, você pode notar que a publicidade mostrada ali é específica para você”, comenta Costa.

A partir da análise do Big Data é possível entender os reais motivos que levam o cliente a consumir determinados serviços, através de uma maior riqueza de informações. Com soluções de Big Data Analytics, passou a ser possível a análise de dados também não estruturados, que são coletados de diferentes processos internos – como vendas, relacionamentos e atendimento aos clientes, assim como de fontes externas – como redes sociais e pesquisas na Internet.

O uso do Big Data tende a aumentar as vendas a partir de anúncios na internet

Com a integração entre os processos internos e externos, tornou-se possível entender quais motivos levam os clientes a comprarem determinado produto. Assim, surgiu para as empresas a possibilidade de mapear os passos do consumidor, através de uma análise detalhada de informações que antes dificilmente seriam analisadas devido a grande quantidade de informações e a diversidade desses dados.

Aumento da eficiência
A quantidade de dados que são gerados e as novas tecnologias permitiram que as empresas fizessem uma análise eficiente dessas informações para manter a competitividade. Uma pesquisa da Forbes Insight mostra que, em 2016, dois terços das 1,5 mil companhias entrevistadas tiveram um aumento superior a 15% nas receitas com o uso de analytics na estratégia dos negócios.

Esse aumento se deve, principalmente, a uma análise do perfil do cliente, a partir das informações obtidas pelo Big Data. Com essa análise, é possível definir o público-alvo de determinadas ofertas, auxiliando na geração de receitas, na redução de custos e na retenção dos melhores clientes.

Mais investimento, mais lucro
A evolução dos investimentos das empresas em Big Data é uma realidade inquestionável no mercado. Em 2016, os investimentos de empresas de telecomunicações da América Latina em Big Data foram de US$ 633,3 milhões e esse número tende a crescer. De acordo com perspectivas da consultoria Frost & Sullivan, esse investimento deve chegar a US$ 7,41 bilhões já em 2022, com o Brasil sendo o maior investidor.

Esse investimento se justifica porque o e-commerce (comércio eletrônico) consegue, através da análise do Big Data, definir estratégias para aumentar os números de vendas, a partir da análise dos visitantes do seu site, como também das páginas de concorrentes, de fornecedores e do nicho de mercado no qual atua.

Em um tempo curtíssimo, é possível processar as informações sobre: perfil dos visitantes do e-commerce; páginas mais acessadas; produtos mais procurados; e taxa de abandono do carrinho, por exemplo. Essa eficiência faz com que 44% das empresas B2C (Business do Consumer) já se utilizem da análise do Big Data para melhorar a capacidade de resposta aos clientes.

O funcionamento do Big Data para as vendas online obedece a um mecanismo simples. “O Big Data faz uma pré-análise do que é pesquisado em sua internet e lhe oferece uma publicidade semelhante ao conteúdo que já foi buscado. Ele começa a classificar você a partir do conteúdo que você buscou, dos links em que clicou e infere o tipo de produto que você gostaria de comprar. Esse tipo de inferência é feita baseada no volume de dados que ele tem sobre você”, explica Costa.

Para o especialista, isso aumenta a quantidade de vendas, uma vez que os dados facilitam o encontro entre o cliente e o produto que ele quer comprar. “A venda pode acontecer, se você facilitar esse encontro. Assim, os dois lados se satisfazem”, conclui.

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