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Por Geiza Martins


Boneco Fofão (Foto: Reprodução) — Foto: Glamour
Boneco Fofão (Foto: Reprodução) — Foto: Glamour

As lendas que envolvem terror e suspense são de tirar o sono de crianças e adultos, mas no Brasil elas vão mais longe e envolvem até ícones da cultura pop brasuca! Em homenagem ao Halloween, conhecido também como Dia das Bruxas (31 de outubro), separamos nossas obscuridades favoritas para você relembrar e morrer de rir (ou quem sabe, de medo!).

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1. A faca do boneco Fofão
Criado e interpretado pelo ator Orival Pessini, o Fofão foi um dos personagens de maior sucesso da tevê durante a década de 1980. A fascinação das crianças pelo “mascote” do Balão Mágico foi tanta, que ele gravou discos e clipes e lançou o famigerado boneco que, logo após chegar às lojas, foi taxado de demoníaco. A lenda é de que havia uma faca escondida dentro do brinquedo. E, como se só isso não bastasse, diziam que ele hipnotizava crianças para fazer retirar a faca! E daí, quando a criança acordava, encontrava pais e amiguinhos mutilados... A razão para tal lenda era o suporte interno que ligava a cabeça ao tronco do boneco, em formato de punhal. A verdade é que o boneco do Fofão é um tanto assustador por si só e já foi comparado até ao boneco Chucky, do filme Brinquedo Assassino (1988). Há semelhanças físicas, especialmente no que diz respeito às bochechas, não?

Pobres cabras... (Foto: Bila Silva / Creative Commons) — Foto: Glamour
Pobres cabras... (Foto: Bila Silva / Creative Commons) — Foto: Glamour

2. O Chupa-cabra
Se você viveu a infância nos anos 1990, é batata: você ficou amedrontada com essa história. O Brasil se deparou com a notícia de que diversas cabras estavam morrendo, sempre com dentadas no pescoço, em localidades rurais do país. Alguns camponeses chegaram a ver uma criatura suspeita, parecida com um extraterrestre, nos locais onde aconteciam as mortes. Alguns anos antes, em Porto Rico, histórias quase idênticas eram contadas pela população rural de lá. Coincidência? Não se sabe. Até hoje, nenhuma investigação concluiu que tipo de criatura matava as cabras como vampiros, mas uma coisa é certa: que dá medo, dá.

Gangue do Palhaço (Foto: Reprodução) — Foto: Glamour
Gangue do Palhaço (Foto: Reprodução) — Foto: Glamour

3. A Gangue do Palhaço (ou Bando do Palhaço)
Durante a década de 1990, o extinto jornal Notícias Populares, conhecido pelos seus exageros e notícias sensacionalistas, publicou a história verídica de um palhaço que matou dezenas de crianças nos EUA na década de 60. A partir daí, o boato sobre a tal “Gangue do Palhaço”, que assassinava crianças e adolescentes na região metropolitana de São Paulo, se espalhou como se fosse notícia, no maior estilo telefone sem fio. Resultado: milhares de famílias com medo de que suas crianças não voltassem para casa.

Capa do disco "Xou da Xuxa" (Foto: Reprodução) — Foto: Glamour
Capa do disco "Xou da Xuxa" (Foto: Reprodução) — Foto: Glamour

4. A Rainha dos Baixinhos
Parece que os anos 80 e 90 foram o maior celeiro de lendas macabras do Brasil. Até a Xuxa, Rainha dos Baixinhos, foi alvo de um dos boatos mais bizarros da história da televisão brasileira: a de que ela teria feito um pacto com o diabo. As teorias da época giravam em torno do álbum “Xou da Xuxa”, de 1986, que se girado no sentido anti-horário, revelariam mensagens satânicas. O refrão do hit “Doce Mel”, que dizia “doce, doce, doce”, viraria “sangue, sangue, sangue”. Mais tarde, no sétimo volume do LP, lançado em 1992, a polêmica seria sobre a música “Marquei um X”: xis, ao contrário, seria six, o número do diabo.

Boneca da Xuxa: medo (Foto: Reprodução) — Foto: Glamour
Boneca da Xuxa: medo (Foto: Reprodução) — Foto: Glamour

5. Ela, de novo!
As lendas urbanas em torno da loira não paravam por aí. Quem teve uma boneca da Xuxa certamente passou muitas noites em claro na infância. Isso porque diziam que, na madrugada, a boneca arranhava as crianças até a morte! Para ajudar, o “brinquedo assassino” era bem esquisito. Os braços eram molengas e aquele rosto tinha uma ironia no olhar que deixava a gente de cabelo em pé. Esse boato foi tão famoso, que a boneca foi usada até em um teaser da série “Stranger Things”, da Netflix.

Opala preto (Foto: Rodrigo Canisella Fávero / Creative Commons) — Foto: Glamour
Opala preto (Foto: Rodrigo Canisella Fávero / Creative Commons) — Foto: Glamour

6. O Opala preto
Diz a lenda que um dos bandidos mais procurados do Rio de Janeiro no ano de 1974 foi Ubiratã Carlos de Jesus Chaves, conhecido como Carlão da Baixada. Durante uma perseguição policial no Túnel Rebouças, ele colidiu o Opala preto roubado com o fusca de uma família. Ninguém sobreviveu ao acidente, e dizem por aí que o Opala assombra motoristas que passam pelo túnel de madrugada. Por via das dúvidas, não custa nada pedir pro motorista de táxi evitar essa região quando passar da meia-noite, né?

Bebê diabo: arrepios! (Foto: Reprodução) — Foto: Glamour
Bebê diabo: arrepios! (Foto: Reprodução) — Foto: Glamour

7. O bebê-diabo
O Brasil nem havia descansado da lenda do Opala Preto quando, no ano seguinte, surge o mito do bebê-diabo. Tudo arquitetado pelo jornal Notícias Populares, que anunciava em sua capa: “Bebê [nasce] com chifres, rabo e falando”. Após a manchete, as vendas do periódico dobraram, o que fez com que o jornal continuasse publicando notícias falsas sobre o caso que, se fosse publicado hoje, com certeza teria virado meme. Só se falava nisso e, na época, até o Zé do Caixão, personagem fictício de José Mojica Marins, foi envolvido na “investigação” da notícia.

Em reportagem de 1996, meninas mostram onde viram a criatura em Varginha (Foto: Arquivo EPTV) — Foto: Glamour
Em reportagem de 1996, meninas mostram onde viram a criatura em Varginha (Foto: Arquivo EPTV) — Foto: Glamour

8. O ET de Varginha
Um dos casos mais misteriosos do Brasil aconteceu em 1996, na hoje famosa Varginha, em Minas Gerais. Três garotas adolescentes alegaram ter visto um ser vivo bípede e assustador, de pele marrom e olhos vermelhos. Pela descrição, ufólogos afirmaram se tratar de um extraterrestre. Em paralelo, um casal de agricultores relatou a presença de algo que parecia ser um OVNI - Objeto Voador Não Identificado. Outros fatos misteriosos aconteceram na pacata cidade na mesma época: animais do zoológico da cidade faleceram sem motivo aparente e um policial também morreu em condições misteriosas. Duas décadas depois, ninguém sabe se o ET de Varginha é mesmo um ET, se é um fato ou lenda. Mas que é macabro, ah, isso é.

Maria Augusta, a "loira do banheiro" original (Foto: Arquivo da família) — Foto: Glamour
Maria Augusta, a "loira do banheiro" original (Foto: Arquivo da família) — Foto: Glamour

9. A loira do banheiro
Um clássico é um clássico! Dizem que o espírito da loira do banheiro aparece para crianças e adolescentes nos banheiros das escolas, aterrorizando-as. A lenda foi construída em Guaratinguetá, interior de São Paulo, e tem sua origem em uma história inspiradora para mulheres. No fim do século 19, a jovem Maria Augusta de Oliveira, pertencente à elite paulista, teria fugido para a França a fim de se livrar de um casamento arranjado pelo pai. Em Paris, teria falecido muito cedo, aos 26 anos. Seu corpo foi enterrado no Brasil e, anos mais tarde, o casarão da família foi transformado na Escola Estadual Conselheiro Rodrigues Alves, que em 1916 sofreu um misterioso incêndio. Daí a história de que o espírito da moça vagaria pela escola.

Livro sobre a lenda do homem do saco (Foto: Reprodução) — Foto: Glamour
Livro sobre a lenda do homem do saco (Foto: Reprodução) — Foto: Glamour

10. O homem do saco
Todo mundo temeu o homem do saco quando era criança. E o pior é que quem propagava essa historinha maldosa eram nossos próprios pais. Eles queriam que a gente obedecesse eles. Então, se você fosse malcriado, o homem do saco ia te pegar! Isso porque ele vivia rondando a cidade atrás de crianças levadas. Para piorar, o homem não só te sequestrava, como te transformava em sabão. Teve até livro sobre ele!

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