Lelo Coimba, nomeado pelo ministro da Cidadania, Osmar Terra, para ser secretário especial de desenvolvimento social, responde na Justiça Eleitoral a um processo de abuso de poder político.
Foi denunciado pelo Ministério Público Eleitoral por ter aceito a estrutura da Prefeitura de Itapemirim, no Espírito Santo, para promover a sua candidatura a deputado federal nas últimas eleições. Lelo, aliás, não se elegeu.
Segundo o processo que corre na Justiça Eleitoral, Lelo — que entre outras funções é responsável pelo Bolsa Família — recebeu apoio do prefeito em exercício da cidade, Thiago Peçanha, que levou eleitores a comícios do então candidato em ônibus do município, inclusive, em transporte escolar.
A denúncia também é recheada com um vídeo postado por Peçanha em suas redes sociais, em que atribui a influência de Lelo um abono aos profissionais da educação de Itapemirim.