Por Deslange Paiva*, G1 SP


Universidade Metodista - Campus Rudge Ramos, em São Bernardo do Campo — Foto: Divulgação/Universidade Metodista

Os professores da Universidade Metodista de São Paulo dizem que estão com salários atrasados e que o depósito do FGTS não é feito desde 2015, segundo informações do Sindicato dos Professores do ABC (Sinpro).

O G1 entrou em contato com a Universidade Metodista no início da tarde de segunda-feira (1º) e até a publicação desta reportagem não obteve retorno.

O presidente do sindicato, José Jorge Maggio, informou que os atrasos vêm ocorrendo sucessivamente nos últimos anos. "Desde 2015 estamos tendo um problema com o recolhimento do FGTS", afirmou.

No final de 2017, 83 docentes foram demitidos pela instituição, sendo 54 professores universitários e 15 do colégio. De acordo com o sindicato, desde então outros docentes foram demitidos sem a regularização do salário.

O sindicato também afirma que os valores descontados da folha de pagamento dos funcionários, referentes a crédito consignado, não estão sendo repassados para as instituições bancárias. O Sinpro disse que essa denúncia foi encaminhada para o Ministério Público do Trabalho e que vem tentando se reunir com a reitoria da Metodista desde dezembro, sem sucesso.

De acordo com o sindicato, mesmo com os atrasos, professores continuam dando aula normalmente.

* Com supervisão de Paulo Guilherme

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