Recém-investido de autonomia legal pelo Congresso, o Banco Central está para mover o tabuleiro em que, até aqui, bancos, investidores e empresários jogaram no “apoio crítico” ao governo. O Conselho de Política Monetária está pressionado a elevar a taxa de juros em meados de março. A decisão, que tem sido cobrada por bancos e investidores, face à pressão do câmbio e da inflação, afeta a estratégia de recuperação das grandes empresas, fortemente calçada nos estímulos do BC.
No Valor desde a fundação, foi editora de política por 15 anos do jornal. Também foi editora de Política da “Gazeta Mercantil” e subeditora da revista “Veja”
Maria Cristina Fernandes: Os movimentos do empresariado para a eleição de 2022
Perspectiva de reversão da curva de juros, em queda desde o impeachment, reconfigura os blocos econômicos da sucessão
De São Paulo