Ricardo Barros (PP/PR) recorreu a Arthur Lira para tentar barrar a convocação de Braga Netto à Comissão de Fiscalização Financeira e Controle da Câmara.
O líder do governo apresentou um recurso à convocação do ministro que já estava aprovada pela Comissão e marcada para acontecer no dia 28 de abril.
A convocação foi pedida por Elias Vaz (PSB/GO), a princípio, para ouvir Fernando Azevedo e Silva. Mas após o general ser demitido, o deputado pediu a supressão do nome de Azevedo e a manutenção apenas do cargo de ministro da Defesa, sem nominar o ocupante.
O deputado quer que seus pares possam arguir o ministro sobre gastos das Forças Armadas descoberto por parlamentares do PSB com carnes e bebidas.
Em seu recurso, Barros afirmou que "na data de apreciação do Requerimento, o senhor Walter Braga Netto sequer havia se investido no cargo de ministro; uma vez que, ainda que a nomeação tenha sido publicada no DOU de 30 de março, a posse ocorreu somente em 1º de abril”.