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Paulo Guedes Ao investir R$ 100 milhões no Grupo Anima, ele quer retomar o sonho de faturar com negócios no mercado de educação (Foto: André Arruda/Editora Globo)

Paulo Guedes (Foto: André Arruda/Editora Globo)

O economista Paulo Guedes, apontado como ministro da Fazenda do presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL), disse que o Mercosul não será prioridade no próximo governo. Em entrevista no hotel Windsor, na Barra da Tijuca, Guedes disse que o Brasil "ficou prisioneiro de alianças ideológicas" e que isso é ruim para a economia."Você só negocia com quem tiver inclinações bolivarianas. O Mercosul foi feito totalmente ideológico. É uma prisão cognitiva", disse.

Ao ser questionado por uma repórter do jornal argentino Clarín se o Brasil continuaria no bloco, Guedes respondeu apenas que: "nós não vamos quebrar nenhum relacionamento. Se eu só vou comercializar com Venezuela, Bolívia e Argentina? Não. Nós vamos comercializar com o mundo, serão mais países. Nós faremos comércio. E se eu quiser comercializar com outros países?", respondeu.

O economista ainda justificou que o foco de seu programa econômico será o controle de gastos e não o Mercosul. "É isso que você queria ouvir? Mercosul não será prioridade. A gente não está preocupado em te agradar. Eu conheço esse estilo", disse Guedes, exaltado a repórter argentina.