Quando o advogado Ricardo Tahan pensou em abrir uma fábrica de pães, a ideia inicial era focar em restaurantes, hotéis e bares. Nos últimos meses, ele investiu R$ 70 mil em cursos e equipamentos para abrir a loja. Mas com a pandemia do novo coronavírus, o pequeno empresário mudou a estratégia e focou no delivery.

“O planejamento já estava todo feito, não teve como correr para trás”, conta Tahan.

Em pleno isolamento social, Ricardo enfrentou a crise e abriu uma fábrica de pães artesanais em casa. Ele conquistou clientes ao fazer a divulgação e a venda de pães pelas redes sociais e WhatsApp.

“Acho que as pessoas valorizam esse tipo de trabalho artesanal”, diz o empresário.

Os preços vão de R$ 9 a R$ 23 cada. Em junho, o empresário faturou R$ 18 mil. A produção segue as regras de higiene e a entrega é feita por um motoboy contratado.

Em SP, o ritmo de abertura de empresas caiu 72% do início de abril a maio deste ano — Foto: Reprodução: TV Globo

Ricardo está lançando também um plano de assinatura. “Agora vou fazer uma promoção com fondue de queijo para o inverno. Estou trazendo o pessoal que vende vinho para parceria. E assim vai”.

Veja a reportagem completa:

Nascidos na pandemia: a tensão de quem abriu empresa no meio da crise do coronavírus

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