Política Bolsonaro

Bolsonaro chega nesta segunda-feira ao Japão para viagem por cinco países

Presidente fará reuniões com Shinzo Abe, entre outros chefes de Estado
O presidente Jair Bolsonaro 8/10/2019 Foto: ADRIANO MACHADO / REUTERS
O presidente Jair Bolsonaro 8/10/2019 Foto: ADRIANO MACHADO / REUTERS

BRASÍLIA - Em meio à crise com o PSL, o presidente Jair Bolsonaro chega nesta segunda-feira a Tóquio para a primeira etapa de uma viagem a cinco países do leste asiático e do Oriente Médio, que se estenderá até próxima semana. O principal compromisso no país será a cerimônia de entronização do novo imperador do Japão, Nahurito, que ocorrerá amanhã. Bolsonaro ainda se reunirá com o primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe.

Depois o presidente irá, respectivamente, para China, Emirados Árabes Unidos, Qatar e Arábia Saudita. Em todos os países, haverá reuniões com chefes de Estado e com empresários. Um dos principais compromissos da agenda econômica será o fórum de investimento da Arábia Saudita conhecido “Davos no deserto”.

A viagem presidencial
Os países que serão visitados por Bolsonaro
MONGÓLIA
2
1
Chegada
CHINA
4
3
5
ÍNDIA
Brasília
Segunda-feira, dia 21
Segunda-feira, 28
4
Tóquio (Japão)
Doha (Qatar) e
1
Riad (Arábia Saudita)
5
Quinta-feira, 24
2
Pequim (China)
Quinta-feira, 31
Chegada a Brasília
Sábado, 26
Abu Dhabi (Emirados
Árabes Unidos)
3
A viagem presidencial
Os países que serão visitados por Bolsonaro
MONGÓLIA
2
1
Chegada
CHINA
4
3
5
ÍNDIA
Brasília
Segunda-feira, dia 21
Tóquio (Japão)
1
Quinta-feira, 24
2
Pequim (China)
Sábado, 26
Abu Dhabi (Emirados
Árabes Unidos)
3
Segunda-feira, 28
4
Doha (Qatar) e
Riad (Arábia Saudita)
5
Quinta-feira, 31
Chegada a Brasília

Na sexta-feira, questionado se havia preocupação em fazer uma viagem de longa duração em meio ao imbróglio com seu partido, Bolsonaro retrucou perguntando se deveria cancelar a viagem.

O giro internacional servirá para aparar arestas da política externa. No ano passado, por exemplo, Bolsonaro chegou a afirmar que a China queria “comprar o Brasil”. Depois de tomar posse, no entanto, adotou um discurso mais conciliador. Já no Oriente Médio, houve insatisfação com a intenção de transferir a embaixada em Israel de Tel Aviv para Jerusalém. O presidente, contudo, recuou e a intenção no momento é abrir só um escritório de negócios.

Seis ministros fazem parte da comitiva: Ernesto Araújo (Relações Exteriores), Onyx Lorenzoni (Casa Civil), Augusto Heleno (Gabinete de Segurança Institucional), Tereza Cristina (Agricultura), Bento Albuquerque (Minas e Energia) e Osmar Terra (Cidadania).

Também acompanham Bolsonaro cinco parlamentares — sendo quatro deputados e um senador — e o governador do Acre, Gladson Cameli (Progressistas), entre outras autoridades.