Por G1 SP


Governo muda calendário escolar

Governo muda calendário escolar

O Sindicato dos Estabelecimentos de Ensino no Estado de São Paulo (Sieeesp) afirmou que o calendário das escolas privadas não deve mudar após o governador, João Doria (PSDB), anunciar que as escolas estaduais terão quatro períodos de férias a partir do ano que vem. Já as datas de 2020 da rede municipal de São Paulo ainda estão em estudo, segundo a Prefeitura da capital.

Segundo Sieeesp, por meio de sua assessoria de imprensa, afirmou que como é uma decisão do governo do estado, só altera o calendário das escolas públicas.

"Nas escolas particulares nada muda. Não vamos questioná-los porque já possuímos a nossa convenção coletiva de trabalho e nela não houve alteração", diz o sindicato.

De acordo com a Secretaria Municipal da Educação de São Paulo, "as datas de 2020 ainda estão em estudo e quando finalizadas serão publicadas juntamente com a instrução normativa. Qualquer mudança no calendário será debatida antecipadamente com toda rede", diz nota. O calendário letivo do ano seguinte é publicado no Diário Oficial no fim de cada ano.

Agora, alunos das escolas estaduais terão menos férias de verão e inverno, mas ganharão uma semana de recesso em abril e outubro:

Uma semana em abril

Duas semanas em julho

Uma semana em outubro

30 dias entre dezembro e janeiro

As principais mudanças são a redução do período de férias de julho de 30 para 15 dias, e a oficialização de duas semanas de recesso, em abril e outubro – popularmente chamadas de "semana do saco cheio". Doria afirmou que vai conversar com o prefeito de São Paulo, Bruno Covas, e de outros municípios para afinar os calendários das redes estadual e municipal.

Atualmente, o calendário da rede estadual prevê dois períodos de férias de meados de dezembro a 31 de janeiro e de 28 de junho a 30 de julho.

De acordo com o governo, a mudança não representa aumento nem diminuição do período de férias nem de recesso, mas uma redistribuição. Estão garantidos os 200 dias letivos previstos por lei.

O secretário da Educação, Rossieli Soares, justifica que a mudança se dá para melhorar o nível de aprendizagem dos alunos.

"Longos período de férias são prejudiciais à aprendizagem, principalmente para as crianças em condições de mais vulnerabilidade. Aqueles que podem viajam com as crianças, mas quem está nas redes estaduais e municipais não consegue viajar, fica em casa assistindo TV."

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