29/10/2014 13h00 - Atualizado em 29/10/2014 13h15

Ambulantes fazem vendas ilegais ao redor da Estação da Pavuna

Alimentos são vendidos sem condições de conservação.
Barracas vendem até aparelhos de celular e cordões de ouro.

Do G1 Rio

 A passarela em torno da estação da Pavuna, no Subúrbio do Rio, é marcada pela desordem urbana, como mostrou  RJTV desta quarta-feira (29). A quantidade de vendedores no local chama a atenção. As bancas vendem todo tipo de produto, mas os clientes deste grande shopping a céu aberto não têm garantia da origem das mercadorias. Alimentos mal conservados, por exemplo, podem trazer sérios riscos à saúde.

"Aqui tem muita mosca-varejeira. E isso traz muitas doenças, meu amigo", disse um passageiro que circula pela região.

Uma das barracas vende margarina e frios, como linguiça e salame, em plena calçada. Os produtos não contam com nenhum tipo de refrigeração. Legumes e verduras também são vendidos na região. Churrasco, goiabada e até chinelos podem ser encontrados. As barracas funcionam da manhã até a noite.

Um vendedor também oferece a quem passa CDs piratas. E até operadoras de telefonia celular montaram estandes de venda bem na porta da estação Pavuna, que dá acesso à integração com o trem.

Também é possível encontrar aparelhos celulares usados. Em outra barraca, cordões de ouro são vendidos. Em ambos os casos, a procedência não é identificada. Algumas barracas chegam a aceitar cartão de crédito e débito. Pedestres reclamam da ocupação ilegal das calçadas.

“Eles tiram o direito da gente andar pra lá e para cá, tem que andar às vezes pela rua.” afirmou um passageiro.

De acordo com a Secretaria de Ordem Pública do Município do Rio de Janeiro, 459 ambulantes têm direito de trabalhar na região da Pavuna. O órgão afirmou que pretende fazer uma operação de ordenação na próxima semana.

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